Um criminoso que estava no corredor da morte no estado americano do Missouri foi executado nesta terça-feira, apesar das alegações dos seus advogados de que possuía um problema médico que lhe causaria "um sofrimento terrível" durante a execução por injeção letal.
Russell Bucklew, de 51 anos, foi condenado à morte pelo homicídio em 1996 do namorado da sua ex-companheira, que também foi sequestrada e violada por ele.
Segundo os advogados, Bucklew era portador de uma anomalia nos vasos sanguíneos, chamada de angioma cavernoso, o que dificultava a sua respiração e que no último ano o obrigou a respirar através de um tubo de traqueostomia.
Por conta dessa condição física, "o seu rosto está inchado e cheio de placas de sangue, presentes também na cabeça e garganta. É muito provável que esses tumores instáveis possam levar a hemorragias durante o stress da execução, fazendo Russel tossir e se afogar no seu próprio sangue", alegaram os advogados numa petição encaminhada ao governador do Missouri solicitando a anulação da execução e a mudança da sua pena para prisão perpétua.
O governador Mike Parson, um republicano que apoia a pena de morte, recusou o pedido na manhã desta terça-feira.
Em 2014 e 2018, os advogados do criminoso conseguiram suspender a execução no último minuto através de ações apresentadas no Supremo Tribunal.
Esta foi a 17ª aplicação da pena capital neste ano nos Estados Unidos. A precedente ocorreu em agosto, na Flórida, e envolveu um assassino confesso de homossexuais, que matou seis homens em 1994.
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