Portugal regista esta terça-feira mais 1.182 casos de COVID-19 e oito óbitos associado à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 18.217 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.099.307 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.283 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.047.347 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 34,7% dos diagnósticos.

COVID-19: Rangel desafia Governo a convidar Gouveia e Melo para coordenar vacinação
COVID-19: Rangel desafia Governo a convidar Gouveia e Melo para coordenar vacinação
Ver artigo

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.754 (=), seguida do Norte com 5.608 óbitos (+5), Centro (3.193, +1) e Alentejo (1.056, =). Pelo menos 484 (+2) mortos foram registados no Algarve. Há 76 mortes (=) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 46 (=) óbitos associados à doença.

Internamentos sobem ligeiramente

Em todo o território nacional, há 361 doentes internados, mais um do que ontem, e 60 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos dois do que no dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 33.743 casos ativos da infeção em Portugal — menos 109 do que ontem — e 25.264 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 414 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 424.393 (+410), seguida da região Norte (418.424 +319), da região Centro (148.970, +316), do Algarve (44.561, +42) e do Alentejo (40.405, +31). Nos Açores existem 9.496 casos contabilizados (+24) e na Madeira 13.058 (+40).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 116,9 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,08. Com estes valores, o país está fora do quadrante verde da matriz de risco, passando para uma zona de risco.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,08. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

COVID-19: Novos casos podem chegar aos 2.000/dia na 1.ª quinzena de dezembro
COVID-19: Novos casos podem chegar aos 2.000/dia na 1.ª quinzena de dezembro
Ver artigo

Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.888 (+7) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.900, =), entre 60 e 69 anos (1.657, +1) entre 50 e 59 anos (523, =), 40 e 49 anos (184) e entre 30 e 39 anos (47, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.549 são do sexo masculino e 8.668 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 178.956 infeções (+212), seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 176.132 (+181), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 161.896 (+169). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 149.689 infeções reportadas (+143). A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 117.857 (+103), entre os 60 e os 69 anos soma 101.855 (+112) e a com 80 ou mais anos totaliza 77.920 casos (+37). Por último, surge a faixa etária dos 0-9 anos com 69.422 infeções reportadas (+142) desde o início da pandemia.

Desde o início da pandemia, houve 509.029 homens infetados e 589.520 mulheres, sendo que se desconhece o género de 758 pessoas.

Vídeo - O ar dentro de um avião: como são eliminados vírus e bactérias?

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Balanço mundial

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 5.053.909 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China em dezembro de 2019, segundo o balanço de hoje da agência France-Presse (AFP). Mais de 250.231.490 pessoas foram infetadas, até à data, pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço feito até às 11:00 TMG (a mesma hora em Lisboa), com base em fontes oficiais.

Na segunda-feira, registaram-se 6.096 mortes e 436.816 novas infeções, de acordo com os números coligidos e divulgados pela agência noticiosa. Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram a Rússia (1.211), os Estados Unidos (1.181) e a Ucrânia (833).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 755.643 óbitos e 46.613.210 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 609.573 mortes e 21.886.077 casos, a Índia com 461.389 mortes (34.377.113 casos), o México com 289.811 mortes (3.827.596 casos) e a Rússia com 249.215 mortos (8.873.655 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que regista o maior número de mortes em relação à sua população, com 608 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido pela Bósnia (361), Bulgária (361), Macedónia do Norte (348), Montenegro (344), Hungria (325) e República Checa (291).

Em termos de regiões do mundo, a América Latina e Caraíbas totalizam 1.526.315 mortes para 46.121.349 casos, a Europa 1.431.474 mortes (76.678.910 casos), a Ásia 878.270 mortes (56.224.561 casos), os Estados Unidos e Canadá 784.799 mortes (48.344.848 casos), a África 219.624 mortes (8.538.002 casos), o Médio Oriente 210.486 mortes (14.050.828 casos) e a Oceânia 2.941 mortes (272.997 casos).

Gostava de receber mais informações sobre este tema? Subscreva a nossa newsletter e as nossas notificações para que nada lhe passe ao lado.

Veja ainda: 12 sintomas que nunca deve ignorar