Desde o início da epidemia em Portugal, já se registaram 928 mortes associadas à COVID-19 e 24.027 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Relativamente aos dados de domingo, há um aumento de 25 mortos (crescimento percentual de 2,8%) e de 163 infetados (subida percentual de 0,7%.).
Há já 1.357 casos de recuperação, mais 28 que ontem.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de domingo, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 536 óbitos, seguida da região Centro (191), da região de Lisboa e Vale do Tejo (179) e do Algarve (12). Pelo menos uma morte foi registada no Alentejo. Há nove mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.
Em todo o território nacional, há 995 doentes internados, menos dez do que no domingo, e 176 em unidades de cuidados intensivos, menos seis que ontem.
Pelo menos 5.091 pessoas aguardam resultado laboratorial e 30.703 estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 237.571 casos suspeitos, sendo que 208.453 não se confirmaram.
Das mortes registadas, 628 tinham mais de 80 anos, 184 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 80 entre os 60 e 69 anos, 26 entre 50 e 59 e dez entre os 40 e os 49.
A região Norte continua a registar o maior número de infeções, com 14.496 infetados, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (5.556), da região Centro (3.252), do Algarve (328) e do Alentejo (189). Nos Açores, existem 120 casos confirmados e na Madeira 86.
Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus, com 1.413 casos, seguida de Vila Nova de Gaia (1.263), Porto (1.211), Braga (1.019), Matosinhos (1.017), Gondomar (966), Maia (826), Valongo (700), Ovar (564), Sintra (562) e Coimbra (401).
A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 50 aos 59 anos (4.069) , seguida da faixa é a dos 40 aos 49 anos (4.036), e das pessoas com mais de 80 anos, em que há 3.748 casos.
Há ainda 3.352 doentes com idades entre 30 e 39 anos, 2.842 entre os 60 e 69 anos, 2.737 entre os 20 e os 29 anos e 2.140 com idades entre 70 e 79 anos.
A DGS regista ainda 385 casos de crianças até aos nove anos e 718 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.
De acordo com o boletim, 50% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 36% febre, 26% dores musculares, 23% cefaleia, 19% fraqueza generalizada e 15% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 83% dos casos confirmados.
Segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde, 171 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 137 de França, 88 do Reino Unido, 48 dos Emirados Árabes Unidos, 45 da Suíça, 32 de Andorra, 30 do Brasil, 29 de Itália, 24 dos Estados Unidos, 19 dos Países Baixos, 18 da Argentina, 15 da Austrália, 10 da Alemanha e também 10 na Bélgica.
O boletim dá ainda conta de oito casos da Áustria, seis do Canadá e quatro de Cabo Verde, quatro do Egito e quatro da Índia.
Há ainda três casos importados da Guatemala, Israel, Irlanda e Tailândia. Há também dois casos importados da África do Sul, Chile, Cuba, Jamaica, Luxemburgo, Malta, México, Paquistão e Suécia.
Foram importados um caso da Alemanha e Áustria, outro da Alemanha e Irlanda e ainda um de Andorra e Espanha. Há igualmente registo de um caso importado de países como Azerbaijão, China, Dinamarca, Indonésia, Irão, Japão, Maldivas, Marrocos, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Turquia, Ucrânia e Venezuela.
O decreto presidencial que prolonga até 02 de maio o estado de emergência iniciado em 19 de março prevê a possibilidade de uma "abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais".
Veja o mapa de risco de ser infetado em Portugal
Um mapa desenvolvido pelo CERENA do Instituto Superior Técnico
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Mais de 204 mil mortos e 2,9 milhões de infetados
A pandemia de COVID-19 já provocou 204.696 mortos e infetou mais de 2,9 milhões de pessoas em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, baseado em dados oficiais. De acordo com os dados recolhidos pela AFP, até às 20:00 em Lisboa, foram oficialmente diagnosticados 2.929.630 de casos de infeção pelo novo coronavírus em 193 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019, na província chinesa de Wuhan.
Contudo, a AFP alerta que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que um grande número de países está a testar apenas os casos que requerem tratamento hospitalar. Entre os casos diagnosticados, pelo menos 797.800 já são considerados curados.
Os países com mais óbitos nas últimas 24 horas foram os Estados Unidos da América (1.330), Reino Unido (413) e Brasil (346).
Os Estados Unidos da América, que reportaram a primeira morte devido à COVID-19 em fevereiro, são o país que regista mais mortes - 54.841 - e mais casos de infeção pelo novo coronavírus - 964.937. Pelo menos 106.366 pessoas já foram declaradas como curadas pelas autoridades norte-americanas.
Depois dos Estados Unidos da América, os países mais afetados devido à pandemia são a Itália, com 26.644 mortes em 197.675 casos, a Espanha com 23.521 mortos (209.465 casos), a França com 22.856 mortes (162.100 casos) e o Reino Unido com 20.732 mortos (152.840 casos).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou oficialmente 82.827 casos (11 novos casos entre sábado e hoje), com 4.632 mortes (nenhuma nova), e 77.394 recuperados.
A Europa totalizava ontem ao final do dia 124.091 mortos entre 1.368.407 de casos, os Estados Unidos e o Canadá 56.811 mortes (1.002.932 casos), a Ásia 7.993 mortos (201.605 casos), a América Latina e as Caraíbas 7.985 mortes (162.066 casos), o Médio Oriente 6.296 mortes (155.102 casos), África 1.412 mortos (31.514 casos) e a Oceânia 108 mortes (8.013 casos).
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