Desde o início da pandemia, Portugal registou 1.522 mortes associadas à COVID-19 e 37.336 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
Em relação a ontem, registaram-se mais 2 óbitos (aumento de 0,1%), 300 infetados (crescimento de 0,8%) e 360 recuperados. Ao todo há já 23.212 casos de recuperação.
Lisboa e Vale do Tejo (LVT) continua a ser a região com mais novos episódios de infeção pelo novo coronavírus, com 236 dos 300 novos casos, ou seja 78,67%.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de segunda-feira, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 813 mortos, seguida de Lisboa e Vale do Tejo (431), Centro (246) e Algarve (15). Pelo menos duas mortes foram registadas no Alentejo. Há 15 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.
Em todo o território nacional, há 423 doentes internados, menos oito do que na segunda-feira, e 71 em unidades de cuidados intensivos, menos dois que ontem.
Pelo menos 1.316 pessoas aguardam resultado laboratorial e 30.810 estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 353.178 casos suspeitos, sendo que 314.526 não se confirmaram.
Das mortes registadas no documento de hoje disponibilizado pela DGS, 1.023 tinham mais de 80 anos, 293 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 137 entre os 60 e 69 anos, 49 entre 50 e 59, 17 entre os 40 os 49, um entre os 30 e os 39 anos e dois entre os 20 e os 29 anos.
A região Norte continua a registar o maior número de infeções, com 17.141 casos, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (15.364), da região Centro (3.904), do Algarve (407) e do Alentejo (287). Nos Açores, existem 143 casos confirmados e na Madeira 90.
Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus, com 2.922 casos, Sintra (1.983), seguido de Vila Nova de Gaia (1.600), Porto (1.414), Loures (1.492), Matosinhos (1.292), Amadora (1290), Braga (1.256), Gondomar (1.093), Maia (950), Odivelas (817), Valongo (762), Cascais (730), Guimarães (725), Ovar (676) Coimbra (605).
A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (6.284), seguida da faixa dos 50 aos 59 anos (6.034), e das pessoas com mais de 80 anos, em que há 4.819 casos.
Há 5.854 doentes com idades entre 30 e 39 anos, 5.260 entre os 20 e os 29 anos, 3.946 entre os 60 e 69 anos e 2.808 com idades entre 70 e 79 anos.
A DGS regista ainda 938 casos de crianças até aos nove anos e 1.368 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.
De acordo com o boletim, 38% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 29% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e 11% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 91% dos casos confirmados.
Segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde, 177 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 137 de França, 88 do Reino Unido, 48 dos Emirados Árabes Unidos, 45 da Suíça, 32 de Andorra, 30 do Brasil, 29 de Itália, 24 dos Estados Unidos, 19 dos Países Baixos, 18 da Argentina, 15 da Austrália, 13 da Alemanha e também 10 na Bélgica.
O boletim dá ainda conta de oito casos da Áustria, seis do Canadá e quatro de Cabo Verde, quatro do Egito, quatro da Índia e também quatro da Indonésia.
Há ainda três casos importados de Angola, Guatemala, Israel, Irlanda e Tailândia. Há dois casos importados da África do Sul, Chile, Cuba, Jamaica, Luxemburgo, Malta, México, Paquistão e Suécia.
Foram importados um caso da Alemanha e Áustria, outro da Alemanha e Irlanda e ainda um de Andorra e Espanha. Há igualmente registo de um caso importado de países como Arábia Saudita, Azerbaijão, China, Dinamarca, Irão, Japão, Maldivas, Marrocos, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Turquia, Ucrânia e Venezuela.
Veja o mapa de risco de ser infetado em Portugal
Um mapa desenvolvido pelo CERENA do Instituto Superior Técnico
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Mais de 436 mil mortos e 8 milhões de infetados
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 436.813 pessoas e infetou mais de oito milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.
De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias francesa até às 12:00 de Lisboa, já morreram pelo menos 436.813 pessoas e há mais de 8.048.880 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan. Pelo menos 3.681.400 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
Contudo, a AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.
Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 116.127 e 2.114.026 casos, respetivamente. Pelo menos 576.334 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 43.959 mortes e 888.271 casos, Reino Unido com 41.736 mortes (296.857 casos), Itália com 34.371 mortes (237.290 casos) e França com 29.436 mortes (194.175 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 83.221 casos (40 novos entre segunda-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 78.377 recuperações.
A Europa totalizou 188.349 mortes para 2.428.525 casos, Estados Unidos e Canadá 124.354 mortes (2.213.173 casos), América Latina e Caraíbas 81.248 mortes (1.693.908 casos), Ásia 23.982 mortes (882.002 casos), Médio Oriente 11.994 mortes (569.562 casos), África 6.755 mortes (252.975 casos) e Oceânia 131 mortes (8.739 casos).
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