Desde o início da pandemia, Portugal registou 1.485 mortes associadas à COVID-19 e 34.885 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em relação a ontem, registaram-se mais 6 óbitos (aumento de 0,4%), 192 infetados (aumento de 0,6%) e 161 recuperados. Ao todo, há já 21.156 casos de recuperação.

Transmissão do vírus SARS-CoV-2: porquê manter dois metros de distância?
Transmissão do vírus SARS-CoV-2: porquê manter dois metros de distância?
Ver artigo

Lisboa e Vale do Tejo (LVT) continua a ser a região com mais novos episódios de infeção pelo novo coronavírus, com 149 casos das 192 novas infeções, ou seja, 77,6% do total.

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de domingo, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 807 óbitos, seguida de Lisboa e Vale do Tejo (403), Centro (244) e Algarve (15). Pelo menos uma morte foi registada no Alentejo. Há 15 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 366 doentes internados, menos 32 do que no domingo, e 55 em unidades de cuidados intensivos, menos três que ontem.

Pelo menos 1.603 pessoas aguardam resultado laboratorial e 28.791 estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 339.624 casos suspeitos, sendo que 303.136 não se confirmaram.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

Das mortes registadas no documento de hoje disponibilizado pela DGS, 1.004 tinham mais de 80 anos, 283 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 131 entre os 60 e 69 anos, 47 entre 50 e 59, 17 entre os 40 os 49, um entre os 30 e os 39 anos e dois entre os 20 e os 29 anos.

Coronavírus SARS-CoV-2: quantas horas pode sobreviver no ar, papel ou plástico?
Coronavírus SARS-CoV-2: quantas horas pode sobreviver no ar, papel ou plástico?
Ver artigo

A região Norte continua a registar o maior número de infeções, com 16.948 casos, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (13.222), da região Centro (3.826), do Algarve (389) e do Alentejo (268). Nos Açores, existem 142 casos confirmados e na Madeira 90.

Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus, com 2.640 casos, seguido de Vila Nova de Gaia (1.592), Porto (1.414) Sintra (1.615), Matosinhos (1.292), Braga (1.256), Loures (1.236), Gondomar (1.093), Amadora (1.052), Maia (950), Valongo (762), Guimarães (725), Ovar (672), Odivelas (689), Cascais (652) e Coimbra (604).

A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 50 aos 59 anos (5.687), seguida da faixa dos 40 aos 49 anos (5.860) e das pessoas com mais de 80 anos, em que há 4.665 casos.

Há 5.380 doentes com idades entre 30 e 39 anos, 4.790 entre os 20 e os 29 anos, 3.729 entre os 60 e 69 anos e 2.708 com idades entre 70 e 79 anos.

A DGS regista ainda 808 casos de crianças até aos nove anos e 1.225 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.

De acordo com o boletim, 30% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 29% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e 11% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 90% dos casos confirmados.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

Segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde, 177 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 137 de França, 88 do Reino Unido, 48 dos Emirados Árabes Unidos, 45 da Suíça, 32 de Andorra, 30 do Brasil, 29 de Itália, 24 dos Estados Unidos, 19 dos Países Baixos, 18 da Argentina, 15 da Austrália, 13 da Alemanha e também 10 na Bélgica.

Como funcionam os testes para detetar o coronavírus?
Como funcionam os testes para detetar o coronavírus?
Ver artigo

O boletim dá ainda conta de oito casos da Áustria, seis do Canadá e quatro de Cabo Verde, quatro do Egito, quatro da Índia e também quatro da Indonésia.

Há ainda três casos importados de Angola, Guatemala, Israel, Irlanda e Tailândia. Há dois casos importados da África do Sul, Chile, Cuba, Jamaica, Luxemburgo, Malta, México, Paquistão e Suécia.

Foram importados um caso da Alemanha e Áustria, outro da Alemanha e Irlanda e ainda um de Andorra e Espanha. Há igualmente registo de um caso importado de países como Arábia Saudita, Azerbaijão, China, Dinamarca, Irão, Japão, Maldivas, Marrocos, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Turquia, Ucrânia e Venezuela.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

Veja o mapa de risco de ser infetado em Portugal

Um mapa desenvolvido pelo CERENA do Instituto Superior Técnico

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Quase sete milhões de casos positivos e 400.581 mortos em todo o mundo

A pandemia do novo coronavírus fez pelo menos 400.581 vítimas mortais desde o seu aparecimento, em dezembro na China, segundo o balanço diário da Agência France Press. Mais de 6.949.890 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, dos quais 3.030.800 são dados como curados.

Este valor de casos diagnosticados reflete uma parte do número real de contaminações, já que alguns países testam apenas os casos considerados ‘graves’, outros utilizam os testes em prioridade para o rastreamento e muitos países pobres não têm a capacidade para fazer esta despistagem.

Nas últimas 24 horas foram registadas no mundo inteiro mais 3.327 mortes e 119.524 novos casos. O Brasil foi o país que teve mais vítimas mortais (904), seguido dos Estados Unidos (540) e do México (341).

Os Estados Unidos, que registaram em fevereiro a primeira morte ligada ao coronavírus, são o país mais afetado tanto em número de mortos, com 110.037, como em infetados, com 1.928.094. Destes, 500.849 estão reabilitados.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido, com 40.542 mortos para 286.194 casos positivos, o Brasil com 35.930 mortos e 672.846 infetados, a Itália (33.899 mortos e 33.899 casos) e a França (29.155 e 190.974 infetados).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que regista o número de mortos mais elevado por cada 100 mil habitantes: 83 mortes por 100 mil habitantes, seguido do Reino Unido (60), Espanha (58), Itália (56) e Suécia (46).

A China (excluindo os territórios de Macau e Hong Kong), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabiliza oficialmente 83.036 casos (seis novos), incluindo 4.634 mortes (nenhum nas últimas 24 horas) e 78.332 curas.

A Europa totaliza ontem 183.536 mortes para 2.275.091 casos. Os Estados Unidos e Canadá 117.885 mortes (2.023.763 casos), a América Latina e Caraíbas 64.219 mortes (1.298.891 casos), a Ásia 19.244 mortes (680.044 casos), o Médio Oriente 10.492 mortes (478.222 casos), a África 5.074 mortes (185.247 casos) e a Oceânia 131 mortes (8.640 casos).

Este balanço foi realizado a partir de dados reunidos pela France Press junto das autoridades nacionais competentes e das informações recolhidas junto da Organização Mundial da Saúde.

Devido às correções feitas pelas autoridades ou à publicação tardia de dados, os números podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.

Gostava de receber mais informações sobre este tema? Subscreva a nossa newsletter e as nossas notificações para que nada lhe passe ao lado.

Veja o vídeo - O que é o R zero (0) e para que serve?