Em comunicado, o município refere que a colheita de amostras para rastreio da doença começa a ser efetuada a partir do início da próxima semana, e destina-se preferencialmente a cidadãos suspeitos de infeção e previamente referenciados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).

"O objetivo é testar doentes, complementando os serviços hospitalares existentes, em condições de conforto e segurança. Os testes, apenas realizados mediante a marcação prévia pelo SNS, serão realizados em modelo ‘drive thru', ou seja, os cidadãos não necessitam de sair da sua viatura para efetuar o diagnóstico", acrescenta.

Assim, os pacientes que possam deslocar-se até ao ponto de recolha do Altice Forum Braga não entram em contato direto com outros cidadãos, reduzindo, ainda, o risco de infeção aos profissionais envolvidos.

Os resultados serão depois enviados diretamente para o paciente e para as autoridades de Saúde Pública.

"Braga tem estado na linha da frente no combate à propagação desta pandemia. Desde muito cedo temos vindo a adotar as medidas que consideramos necessárias para fazer face a esta situação e para proteger os nossos cidadãos. Esta é mais uma iniciativa que reputamos de enorme importância pois permite um rastreio rápido, seguro e sem sobrecarregar os hospitais", refere o presidente da Câmara.

Citado no comunicado, Ricardo Rio vinca que "só deverão deslocar-se ao local as pessoas previamente referenciadas pelo SNS, uma vez que o sistema não permite a realização de testes casuais".

O centro de rastreio de Braga vai ter capacidade para a realização de cerca de 150 testes por dia.

O rastreio segue as recomendações e especificações para testes à Covid-19, sendo coordenado pela Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN).

Em caso de disponibilidade da capacidade instalada face à referenciação de casos emanada da ARSN, o centro poderá receber pacientes referenciados por outras unidades públicas e privadas de saúde ou do setor social da região.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 220 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.900 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 85.500 recuperaram da doença.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira.

O número de mortos no país subiu para três.

Dos casos confirmados, 696 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).

O boletim divulgado pela DGS assinala 6.061 casos suspeitos até hoje, dos quais 488 aguardavam resultado laboratorial.

Das pessoas infetadas em Portugal, três recuperaram.

De acordo com o boletim, há 8.091 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.

Atualmente, há 24 cadeias de transmissão ativas em Portugal.

Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de hoje.