Portugal regista 785 mortes associadas à COVID-19 e 21.982 infetados, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Relativamente aos dados de terça-feira, há um aumento de 23 mortos (crescimento percentual de 3%) e de 603 infetados (representando uma subida de 2,8%).
Hoje há mais 226 casos de recuperação, aumentando para 1.143 o total de doentes recuperados em Portugal.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de terça-feira, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 454 óbitos, seguida da região Centro (175), da região de Lisboa e Vale do Tejo (138) e do Algarve (11). Pelo menos uma morte foi registada no Alentejo. Há seis mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.
Em todo o território nacional, há 1.146 doentes internados, menos 26 do que na terça-feira, e 207 em unidades de cuidados intensivos, menos seis que ontem.
Pelo menos 3.219 pessoas aguardam resultado laboratorial e 30.646 estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 210.302 casos suspeitos, sendo que 185.101 não se confirmaram.
Das mortes registadas, 528 tinham mais de 80 anos, 161 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 67 entre os 60 e 69 anos, 20 entre 50 e 59 e nove entre os 40 e os 49.
A região Norte continua a registar o maior número de infeções, com 13.150 infetados, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (5.093), da região Centro (3.053), do Algarve (316) e do Alentejo (176). Nos Açores, existem 109 casos confirmados e na Madeira 85.
Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus, com 1.169 casos, seguida do Porto (1.102), Vila Nova de Gaia (1.066), Braga (903), Matosinhos (885), Gondomar (854), Maia (742), Valongo (597), Ovar (516), Sintra (507) e Coimbra (363).
A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 50 aos 59 anos (3.769) , seguida da faixa é a dos 40 aos 49 anos (3.741), e das pessoas com mais de 80 anos, em que há 3.350 casos.
A DGS regista ainda 360 casos de crianças até aos nove anos e 648 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.
Há ainda 3.073 doentes com idades entre 30 e 39 anos, 2.621 entre os 60 e 69 anos, 2.459 entre os 20 e os 29 anos e 1.961 com idades entre 70 e 79 anos.
De acordo com o boletim divulgado hoje, 52% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 37% febre, 27% dores musculares, 25% cefaleia, 20% fraqueza generalizada e 15% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 82% dos casos confirmados.
Segundo o mesmo relatório da Direção-Geral da Saúde, 171 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 130 de França, 82 do Reino Unido, 46 dos Emirados Árabes Unidos, 45 da Suíça, 32 de Andorra, 30 do Brasil, 29 de Itália, 24 dos Estados Unidos, 19 dos Países Baixos, 18 da Argentina, 15 da Austrália, 10 da Alemanha e também 10 na Bélgica.
O boletim dá ainda conta de oito casos da Áustria, seis do Canadá e quatro de Cabo Verde, quatro do Egito e quatro da Índia.
Há ainda três casos importados da Guatemala, Israel, Irlanda e Tailândia. Há também dois casos importados do Chile, Cuba, Jamaica, Luxemburgo, Malta, México, Paquistão e Suécia.
Foram importados um caso da Alemanha e Áustria, outro da Alemanha e Irlanda e ainda um de Andorra e Espanha. Há igualmente registo de um caso importado de países como África do Sul, Azerbaijão, China, Dinamarca, Indonésia, Irão, Japão, Maldivas, Marrocos, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Turquia, Ucrânia e Venezuela.
O decreto presidencial que prolonga até 02 de maio o estado de emergência iniciado em 19 de março prevê a possibilidade de uma "abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais".
Veja o mapa de risco de ser infetado em Portugal
Um mapa desenvolvido pelo CERENA do Instituto Superior Técnico
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Quase 178 mil mortos e mais 2,5 milhões de infetados em todo o mundo
A pandemia de COVID-19 já matou quase 178 mil pessoas e há mais de 2,5 milhões de infetados em todo o mundo, desde que surgiu em dezembro na China, segundo um balanço da AFP às 11:00.
De acordo com os dados da agência de notícias francesa, a partir de dados oficiais, foram registadas 177.822 mortos e mais de 2.571.880 infetados em 193 países. Pelo menos 583.000 foram consideradas curadas pelas autoridades de saúde.
Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no final de fevereiro, lideram em número de mortos e casos, com 45.075 mortos para 825.306 casos. Pelo menos 75.673 pessoas foram declaradas curadas pelas autoridades de saúde nos Estados Unidos.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Itália, com 24.648 mortes em 183.957 casos, Espanha com 21.717 óbitos (208.389 casos), França com 20.796 (158.050 casos) e Reino Unido com 17.337 mortos (129.044 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou 82.788 casos (30 novos entre terça-feira e hoje), incluindo 4.632 mortes e 77.151 curados.
Até às 11:00 de hoje, a Europa totalizou 110.522 mortes para 1.248.469 casos, Estados Unidos e Canadá 46.985 mortes (863.728 casos), Ásia 7.372 mortes (176.914 casos), Médio Oriente 5.886 mortes (134.870 casos), América Latina e Caraíbas 5.767 mortes (115.347 casos), África 1.195 mortes (24.611 casos) e Oceânia 95 mortes (7.942 casos).
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