Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 1.957 mortes associadas à COVID-19 e 74.029 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em relação a ontem, contabilizaram-se mais quatro óbitos, 425 infetados e 237 recuperados. Ao todo há já 47.884 casos de recuperação em Portugal.

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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 188 novas infeções, e o Norte, com 168, representam 84% do total de novos casos em Portugal.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 884 óbitos (+3 que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (754 +1), Centro (262 =) e Alentejo (23 =). Pelo menos 19 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 659 doentes internados, mais 24 que ontem, e 98 em unidades de cuidados intensivos, mais nove do que no domingo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 24.188 casos ativos da infeção em Portugal - mais 184 que ontem - e 44.171 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 103 indivíduos.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 37.816 (+188), seguida da região Norte (26.575 +168), da região Centro (6.060 +43), do Algarve (1.600 +19) e do Alentejo (1.494 +7). Nos Açores, existem 267 casos confirmados (=) e na Madeira 217 (=).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.309 (+3) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (388 +1), entre 60 e 69 anos (171 =), entre 50 e 59 anos (59 =) e 40 e 49 anos (23 =).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 985 (+1) são do sexo masculino e 972 (+3) do feminino.

Idades com mais casos

A faixa etária entre os 30 e 39 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 12.195 (+81), seguida da faixa etária entre 40 e os 49 anos, com 12.058 (+72), e da faixa etária entre os 20 e os 29, com 11.856 (+57) casos.

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 33.553 homens infetados e 40.476 mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 191 casos.

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

Resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço de AFP

A pandemia do novo coronavírus já causou pelo menos 1.002.036 mortos em todo o mundo desde que a doença foi conhecida em dezembro na China e até às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa), indica um balanço da AFP. Mais de 33.162.930 casos de infeção foram registados no mesmo período e pelo menos 22.752.300 pessoas foram consideradas curadas, segundo a agência France Presse.

Nas últimas 24 horas registaram-se 3.696 novas mortes e mais 251.452 infetados em todo o mundo. Os países que registaram mais mortes no último dia foram a Índia (1.039), o Brasil (335) e os Estados Unidos (257).

Os Estados Unidos são o país mais afetado pela covid-19, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 204.762 mortos entre 7.116.456 casos, segundo o balanço da universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.766.280 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais enlutados são o Brasil com 141.741 mortos em 4.732.309 casos, a Índia com 95.542 mortos (6.074.702 casos), o México com 76.430 mortes (730.317 infetados) e o Reino Unido com 41.988 mortes (434.969 casos).

Entre os países mais afetados, o Peru é o que conta com mais mortos em relação à sua população, 98 por cada 100.000 habitantes, seguido da Bélgica (86), Bolívia (67), Espanha (67) e Brasil (67).

A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau) declarou um total de 85.372 casos (21 nas últimas 24 horas), incluindo 4.634 mortos (0 no último dia), e 80.553 curas.

A América Latina e as Caraíbas totalizavam hoje às 11:00 TMG 341.616 mortos em 9.210.942 casos, a Europa 230.135 mortes (5.293.625 infetados), os Estados Unidos e o Canadá 214.069 mortos (7.269.515 casos), a Ásia 135.485 mortos (7.958.712 infetados), o Médio Oriente 44.619 mortes (1.936.520 casos), África 35.158 mortos (1.462.110 casos) e a Oceânia 954 mortos (31.512 infetados).

O número de casos diagnosticados só reflete, contudo, uma fração do número real de infeções. Alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de limitadas capacidades de despistagem.

O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial de Saúde.

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