Portugal regista esta terça-feira mais 450 casos de COVID-19 e nove óbitos associado à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 18.171 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.091.592 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 345 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.041.385 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 32,4% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.735 (+6), seguida do Norte com 5.599 óbitos (+1), Centro (3.186, +2) e Alentejo (1.053, = ). Pelo menos 479 (=) mortos foram registados no Algarve. Há 45 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 74 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos sobem

Em todo o território nacional, há 372 doentes internados, mais 12 do que ontem, e 59 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos um do que no dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 32.036 casos ativos da infeção em Portugal — mais 96 do que ontem — e 22.457 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 67 do que no dia anterior.

Boletim epidemiológico
Boletim epidemiológico Boletim epidemiológico da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 421.576 (+146), seguida da região Norte (416.480 +136), da região Centro (147.088, +83), do Alentejo (40.216, +21) e do Algarve (44.077, +19). Nos Açores existem 9.384 casos contabilizados (+9) e na Madeira 12.771 (+36).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 101,5 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,05.  Com estes valores, o país está fora do quadrante verde da matriz de risco, passando para uma zona de risco.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,05. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
Matriz de risco da DGS Matriz de risco da DGS

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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.864 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.886), entre 60 e 69 anos (1.651) entre 50 e 59 anos (523), 40 e 49 anos (182) e entre 30 e 39 anos (47, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.530 são do sexo masculino e 8.641 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 177.739 infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 174.919, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 160.843. Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 148.760 infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 117.092, entre os 60 e os 69 anos soma 101.098 e a com 80 ou mais anos totaliza 77.528 casos. Por último, surge a faixa etária dos 0-9 anos com 68.577 infeções reportadas desde o início da pandemia.

Desde o início da pandemia, houve 505.146 homens infetados e 585.700 mulheres, sendo que se desconhece o género de 746 pessoas.

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Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Balanço mundial

A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 5.003.717 pessoas em todo o mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um balanço realizado pela agência France-Presse (AFP) com base em fontes oficiais. No total, 247.039.390 casos de infeção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 5.649 mortes e 415.664 novos casos de covid-19 em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novos óbitos nos seus relatórios mais recentes são os Estados Unidos com 1.192 mortes, Rússia (1.178) e Ucrânia (700).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 747.033 mortes para 46.091.924 casos, de acordo com o levantamento mais recente realizado pela Universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 607.922 mortes e 21.814.693 casos, a Índia com 458.880 óbitos (34.296.237 casos), o México com 288.464 mortes (3.808.205 casos) e a Rússia com 240.871 óbitos (8.593.200 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que regista o maior número de mortes em relação à sua população, com 607 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido pela Bósnia-Herzegovina (354), Bulgária (345), Macedónia do Norte (343), Montenegro (335) e Hungria (320).

A América Latina e Caraíbas totalizaram até hoje às 11:00 TMG (a mesma hora em Lisboa) 1.521.494 mortes em 45.944.798 casos, a Europa 1.403.973 mortes (74.667.534 casos), a Ásia 872.247 mortes (55.906.014 casos), os Estados Unidos e Canadá 776.010 mortes (47.807.651 casos), a África 218.381 mortes (8.505.813 casos), o Médio Oriente 208.797 mortes (13.947.281 casos) e a Oceânia 2.815 mortes (260.299 casos).

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