Portugal regista esta quinta-feira mais 777 casos de COVID-19 e seis óbitos associado à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 18.071 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.077.963 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 728 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.029.815 doentes recuperados da doença em Portugal.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 33,7% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.702 (+3), seguida do Norte com 5.579 óbitos (=), Centro (3.162, +2) e Alentejo (1.039, +1). Pelo menos 473 (=) mortos foram registados no Algarve. Há 44 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos descem
Em todo o território nacional, há 321 doentes internados, menos 14 do que ontem, e 56 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais dois do que o dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 30.077 casos ativos da infeção em Portugal — mais 43 do que ontem — e 21.586 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 99 do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 416.397 (+262), seguida da região Norte (412.878 +178), da região Centro (144.316, +179), do Alentejo (39.656, +93) e do Algarve (43.228, +34). Nos Açores existem 9.069 casos contabilizados (+19) e na Madeira 12.419 (+12).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 83,2 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,97.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,98. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.787 (+4) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.869, +2), entre 60 e 69 anos (1.646, = ) entre 50 e 59 anos (523, = ), 40 e 49 anos (181, = ) e entre 30 e 39 anos (47, = ). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.481 são do sexo masculino e 8.590 do feminino.
A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 175.420 (+145) infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 172.967 (+100), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 158.876 (+89). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 147.132 (+93) infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 115.807 (+101), entre os 60 e os 69 anos soma 99.852 (+63) e a com 80 ou mais anos totaliza 76.636 (+68) casos. Por último, surge a faixa etária dos 0-9 anos com 67.133 (+80) infeções reportadas desde o início da pandemia.
Desde o início da pandemia, houve 49.8241 homens infetados e 578.984 mulheres, sendo que se desconhece o género de 738 pessoas.
Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Balanço mundial
A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 4.870.405 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um balanço realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 239.058.470 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
Na quarta-feira, foram registadas 8.666 mortes e 459.785 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos seus levantamentos mais recentes são os Estados Unidos da América com 3.108 novas mortes, Rússia (986) e México (420).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 719.530 mortes para 44.683.145 casos, segundo o levantamento mais recente realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 601.574 mortes e 21.597.949 casos, a Índia com 451.435 mortes (34.020.730 casos), o México com 283.193 mortes (3.738.749 casos) e a Rússia com 220.315 mortos (7.892.980 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 606 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bósnia-Herzegovina (337), Macedónia do Norte (330), Montenegro (319), Bulgária (315) e Hungria (314).
A América Latina e Caraíbas totalizavam hoje 1.504.809 mortes para 45.408.588 casos, a Europa 1.344.331 mortes (70.174.960 casos), a Ásia 853.562 mortes (54.885.645 casos), os Estados Unidos e Canadá 747.839 mortes (46.351.720 casos), a África 213.971 mortes (8.387.415 casos), o Médio Oriente 203.465 mortes (13.636.982 casos) e a Oceânia 2.428 mortes (213.160 casos).
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