Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.136 mortes associadas à COVID-19 e 800.586 casos de infeção. Em relação a terça-feira, contabilizam-se mais 50 óbitos e 1.480 infetados. A última vez que se tinham registado menos de 50 mortes diárias em território nacional foi a 8 de novembro com 48 óbitos.

Hoje registaram-se também mais 3.078 casos de recuperação. Ao todo há já 709.054 doentes recuperados da doença em território nacional.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 772 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 52,2% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas.

Em Lisboa já há um cemitério lotado por causa dos mortos da COVID-19
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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 6.730 (+31 do que ontem), seguida do Norte com 5.175 óbitos (+7), Centro (2.877 +7) e Alentejo (933 +4). Pelo menos 332 (=) mortos foram registadas no Algarve. Há 28 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 61 óbitos (+1) associados à doença.

Internamentos em queda

Em todo o território nacional, há 2.767 doentes internados, menos 245 que ontem, e 567 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 30 do que na terça-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 75.396 casos ativos da infeção em Portugal – menos 1.648 que ontem - e 63.402 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 7.365.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 325.232 (+327), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (302.785 +772), da região Centro (114.443 +198), do Alentejo (28.308 +84) e do Algarve (19.944 +51). Nos Açores existem 3.728 (+3) casos confirmados e na Madeira existem 6.146 (+45).

Um treino para fazer em casa (em tempos de isolamento)
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 10.717 mortes (+34) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.379, +11), entre 60 e 69 anos (1.417, +5), entre 50 e 59 anos (422, =), 40 e 49 anos (146, =) e entre 30 e 39 anos (39, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.434 são do sexo masculino e 7.702 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 133.521 casos (+250), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 118.669 casos (+213), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 115.041 (+217). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 114.311 infeções (+205).

Desde o início da pandemia, houve 362.012 homens infetados e 438.303 mulheres, sendo que se desconhece o género de 271 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 2.486.116 mortos em todo o mundo desde que, no final de 2019, foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Press. Mais de 112.079.230 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço com base em fontes oficiais.

Até hoje, pelo menos 67.803.500 pessoas foram consideradas curadas de COVID-19, acrescenta a agência francesa, sublinhando que os números oficiais refletem apenas parte do número real de contaminações no mundo. Alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de capacidades limitadas de testagem.

Na terça-feira, registaram-se 11.665 mortes e 415.997 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nesse dia foram os Estados Unidos (2.306), Brasil (1.386) e México (1.273).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 502.681 mortes e 28.261.619 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 248.529 mortes e 10.257.875 casos, o México com 181.809 mortes (2.052.266 casos), a Índia com 156.567 mortes (11.030.176 casos) e o Reino Unido com 121.305 mortes (4.134.639 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que regista o maior número de mortes em relação à sua população, com 189 mortes por 100.000 habitantes, seguida da República Checa (184), Eslovénia (182), Reino Unido (179) e Itália (159).

Em termos de regiões do mundo, a Europa totalizou 837.871 mortes para 36.864.119 casos, América Latina e Caraíbas 664.682 mortes (20.900.691 casos), Estados Unidos e Canadá 524.428 mortes (29.112.869 casos), Ásia 253.080 mortes (15.977.756 casos), Médio Oriente 102.941 mortes (5.344.396 casos), África 102.167 mortes (3.847.262 casos) e Oceânia 947 mortes (32.140 casos).

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