Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 2.635 mortes associadas à COVID-19 e 149.443 casos de infeção, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado.

Em relação a ontem, registaram-se mais 45 óbitos, 2.596 infetados e 3.295 recuperados. Ao todo há 86.589 casos de recuperação assinalados em território nacional.

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A região Norte, com 1.547 novas infeções, concentra 60% do total de novos casos de coronavírus em Portugal.

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 1.172 óbitos (+21 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (1.039 +18), Centro (328 +5) e Alentejo (51 +1). Pelo menos 29 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira regista-se um óbito (=) associado à doença.

Em todo o território nacional, há 2.349 doentes internados, mais 94 que ontem, e 320 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais 26 do que na segunda-feira, dois novos máximos.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 60.219 casos ativos da infeção em Portugal – menos 744 que ontem - e 65.647 pessoas em vigilância pelas autoridades - menos 781.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS Imagem do boletim da DGS

A região Norte é agora a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 67.692 (+1.547), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (61.690 +626), da região Centro (13.342 +292), do Algarve (2.951 +47) e do Alentejo (2.911 +57). Nos Açores, existem 379 casos confirmados (+8) e na Madeira 478 (+19).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.773 (+34) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (520 +8), entre 60 e 69 anos (230 +3), entre 50 e 59 anos (78 =) e 40 e 49 anos (25 =).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 1.343 (+23) são do sexo masculino e 1.292 (+22) do feminino.

A faixa etária entre os 20 e os 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 25.223 (+382), seguida da faixa etária entre os 40 e os 49 anos, com 24.726 (+446) e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 23.940 (+384).

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 67.785 (+1.168) homens infetados e 81.658 (+1.428) mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 188 casos.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje SAPO

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial

A pandemia do novo coronavírus matou 1.201.450 pessoas no mundo desde que a OMS relatou o início da doença no final de dezembro, segundo dados levantados hoje pela agência de notícias AFP junto de fontes oficiais, até às 11:00.

Mais de 46.543.100 casos de contágio pelo SARS-CoV-2 foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia, dos quais pelo menos 30.903.200 pessoas já foram consideradas curadas.

Esse número de casos diagnosticados, entretanto, reflete apenas uma fração do número real de infeções. Alguns países testam apenas os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm uma capacidade limitada de teste.

No domingo, 5.189 mortes e 457.794 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que contabilizaram o maior número diário de mortes nos seus boletins mais recentes são os Estados Unidos, com 614, Índia (496) e Irão (440).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 231.003 mortes entre 9.208.874 casos positivos de SARS-CoV-2, de acordo com o levantamento da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 3.630.632 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 160.074 mortes e 5.545.705 casos, a Índia com 122.607 mortes (8.229.313 casos), o México com 91.895 mortes (929.392 casos) e o Reino Unido Unidos com 46.717 mortes (1.034.914 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que possui o maior número de mortes em relação à sua população, com 105 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bélgica (101), Espanha (77), Brasil (75).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 85.997 casos (24 novos entre domingo e segunda-feira), incluindo 4.634 mortes e 81.024 recuperações.

A América Latina e Caribe totalizaram 403.015 mortes em 11.355.634 casos até hoje às 11:00, a Europa 280.772 mortes (10.690.122 casos), os Estados Unidos e Canadá 241.182 mortes (9.445.641 casos), a Ásia 171.485 mortes (10.633.543 casos), o Médio Oriente 60.807 mortes (2.586.451 casos), a África 43.167 mortes (1.797.090 casos) e a Oceânia 1.022 mortes (34.619 casos).

Esta avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

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