Portugal ultrapassou hoje os máximos de óbitos e internamentos por COVID-19 desde o início da pandemia com o registo de 46 mortos e 2.255 doentes internados, 294 dos quais em cuidados intensivos, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Portugal contabilizou até hoje 2.590 mortes associadas à COVID-19 e 146.847 casos de infeção, de acordo com o boletim epidemiológico da DGS. Em relação a ontem, registaram-se mais 46 óbitos, 2.506 infetados e 1.523 recuperados. Ao todo há 83.294 casos de recuperação assinalados em território nacional.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 1.151 óbitos (+20 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (1.021 +17), Centro (323 +6) e Alentejo (50 +1). Pelo menos 29 (+1) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira regista-se o primeiro óbito associado à doença.
Em todo o território nacional, há 2.255 doentes internados, mais 133 que ontem, e 294 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais 10 do que no domingo, o que configura um novo máximo nacional.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 60.693 casos ativos da infeção em Portugal - mais 937 que ontem - e 66.428 pessoas em vigilância pelas autoridades - mais 1.623.
A região Norte é agora a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 66.145 (+1.202), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (61.064 +845), da região Centro (13.050 +333), do Algarve (2.904 +66) e do Alentejo (2.854 +46). Nos Açores, existem 371 casos confirmados (+1) e na Madeira 459 (+13).
Apesar de ser segunda-feira, a DGS não divulgou - como vem sendo hábito - os dados concelhios relativamente aos casos de infeção acumulados.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.739 (+37) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (512 +7), entre 60 e 69 anos (227 +1), entre 50 e 59 anos (78 +1) e 40 e 49 anos (25 =).
Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 1.320 (+18) são do sexo masculino e 1.270 (+28) do feminino.
A faixa etária entre os 20 e os 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 24.841 (+390), seguida da faixa etária entre os 40 e os 49 anos, com 24.280 (+393) e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 23.556 (+380).
Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 66.617 (+1.134) homens infetados e 80.230 (+1.372) mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 188 casos.
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço mundial
A pandemia do novo coronavírus matou 1.201.450 pessoas no mundo desde que a OMS relatou o início da doença no final de dezembro, segundo dados levantados hoje pela agência de notícias AFP junto de fontes oficiais, até às 11:00.
Mais de 46.543.100 casos de contágio pelo SARS-CoV-2 foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia, dos quais pelo menos 30.903.200 pessoas já foram consideradas curadas.
Esse número de casos diagnosticados, entretanto, reflete apenas uma fração do número real de infeções. Alguns países testam apenas os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm uma capacidade limitada de teste.
No domingo, 5.189 mortes e 457.794 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que contabilizaram o maior número diário de mortes nos seus boletins mais recentes são os Estados Unidos, com 614, Índia (496) e Irão (440).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 231.003 mortes entre 9.208.874 casos positivos de SARS-CoV-2, de acordo com o levantamento da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 3.630.632 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 160.074 mortes e 5.545.705 casos, a Índia com 122.607 mortes (8.229.313 casos), o México com 91.895 mortes (929.392 casos) e o Reino Unido Unidos com 46.717 mortes (1.034.914 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que possui o maior número de mortes em relação à sua população, com 105 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bélgica (101), Espanha (77), Brasil (75).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 85.997 casos (24 novos entre domingo e segunda-feira), incluindo 4.634 mortes e 81.024 recuperações.
A América Latina e Caribe totalizaram 403.015 mortes em 11.355.634 casos até hoje às 11:00, a Europa 280.772 mortes (10.690.122 casos), os Estados Unidos e Canadá 241.182 mortes (9.445.641 casos), a Ásia 171.485 mortes (10.633.543 casos), o Médio Oriente 60.807 mortes (2.586.451 casos), a África 43.167 mortes (1.797.090 casos) e a Oceânia 1.022 mortes (34.619 casos).
Esta avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
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