Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.845 mortes associadas à COVID-19 e 821.104 casos de infeção. Em relação a segunda-feira, contabilizam-se mais 2 óbitos - o número de óbitos diários mais baixo desde setembro - e 388 infetados.

Hoje registaram-se também 1.654 casos de recuperação. Ao todo há já 777.503 doentes recuperados da doença em território nacional.

A região Norte, com 147 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 38% do total de diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.127 (+2 do que ontem), seguida do Norte com 5.300 óbitos (=), Centro (2.998, =) e Alentejo (970, =). Pelo menos 353 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 29 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos em queda

Em todo o território nacional, há 584 doentes internados, menos 39 que ontem, e 129 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos sete do que na segunda-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 26.756 casos ativos da infeção em Portugal – menos 1.268 que ontem - e 15.853 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 228 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 330.463 (+147), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (311.191, +140), da região Centro (117.089, +46), do Alentejo (29.071, +3) e do Algarve (20.640, +4). Nos Açores existem 4.055 casos (+11) e na Madeira existem 8.595 casos (+37).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 70,0 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) de 0,94, os mesmos valores que ontem, uma vez que a DGS só atualiza esta informação às segundas, quartas e sextas-feiras.

Com estes números, as regiões continentais e não continentais mantêm-se no mesmo quadrante da matriz de risco da DGS, ou seja, apresentam níveis considerados seguros.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.105 (+1) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.573, =), entre 60 e 69 anos (1.499, +1), entre 50 e 59 anos (459, =), 40 e 49 anos (152, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).

Há ainda 12 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.842 são do sexo masculino e 8.003 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 136.582 casos (+77), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 121.872 casos (+65), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 117.779 (+43). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 117.278 infeções (+48).

Desde o início da pandemia, houve 371.941 homens infetados e 448.879 mulheres, sendo que se desconhece o género de 284 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

O novo coronavírus infetou 127.546.270 pessoas em todo o mundo desde que a doença foi identificada em dezembro de 2019 na China, segundo um balanço da agência France Presse. Daquele total de infetados, 2.792.586 morreram desde o início da pandemia. A grande maioria dos doentes recupera, mas uma parte ainda mal avaliada continua com sintomas durante semanas ou até meses.

Nas últimas 24 horas foram registados 7.501 mortos e 459.625 casos em todo o mundo. Os países com maior número de mortos foram o Brasil (1.660), os Estados Unidos (586) e a Polónia (460).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 550.036 mortes em 30.331.798 casos, de acordo com a contagem realizada pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 313.866 mortos e 12.573.615 infetados, o México com 201.826 óbitos (2.227.842 casos), a Índia com 162.114 mortes (12.095.855 casos) e o Reino Unido com 126.615 óbitos (4.337.696 infetados).

Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 245 mortes por 100.000 habitantes, seguida da Hungria (209), o Montenegro (200), a Bélgica (198) e a Bósnia (196).

A Europa totalizava hoje, às 10:00 TMG, 949.215 mortes em 43.270.179 casos, a América Latina e Caraíbas 772.949 mortes (24.550.680 casos), os Estados Unidos e Canadá 572.930 mortos (31.300.253 infetados), a Ásia 270.867 mortes (17.743.483 casos), o Médio Oriente 113.421 mortos (6.450.202 casos), a África 112.218 mortes (4.194.616 infetados) e a Oceânia 986 mortes (36.863 casos).

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