Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.843 mortes associadas à COVID-19 e 820.716 casos de infeção. Em relação a domingo, contabilizam-se mais 6 óbitos e 309 infetados.
Hoje registaram-se também 458 casos de recuperação. Ao todo há já 775.849 doentes recuperados da doença em território nacional.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 139 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 45% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.125 (+5 do que ontem), seguida do Norte com 5.300 óbitos (=), Centro (2.998, =) e Alentejo (970, +1). Pelo menos 353 (=) mortos foram registadas no Algarve.
Há 29 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos em queda
Em todo o território nacional, há 623 doentes internados, menos 10 que ontem, e 136 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos seis do que no domingo.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 28.024 casos ativos da infeção em Portugal – menos 155 que ontem - e 15.625 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 23 que no dia anterior.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 330.316 (+93), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (311.051, +139), da região Centro (117.043, +25), do Alentejo (29.068, +16) e do Algarve (20.636, +19). Nos Açores existem 4.044 casos (+9) e na Madeira existem 8.558 casos (+8).
Machico, Alcoutim e Moura são os concelhos do país com a maior incidência de casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias em Portugal.
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 70,0 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - menos que os 75,7 de sexta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) de 0,94, mais do que os 0,93 de há três dias.
Com estes números, as regiões continentais e não continentais mantêm-se no mesmo quadrante da matriz de risco da DGS, ou seja, apresentam níveis considerados seguros.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.104 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.573), entre 60 e 69 anos (1.498), entre 50 e 59 anos (459), 40 e 49 anos (152) e entre 30 e 39 anos (41).
Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.841 são do sexo masculino e 8.002 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 136.505 casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 121.807 casos, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 117.736. Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 117.230 infeções.
Desde o início da pandemia, houve 371.754 homens infetados e 448.679 mulheres, sendo que se desconhece o género de 283 pessoas.
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço da AFP
A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 2.784.276 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado hoje pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais. Mais de 127.085.080 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia
No domingo, 6.450 novas mortes e 467.650 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus mais recentes levantamentos foram o Brasil com 1.656 novas mortes, Estados Unidos (493) e Itália (297).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 549.335 mortes em 30.262.380 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 312.206 mortes e 12.534.688 casos, o México com 201.623 óbitos (2.226.550 casos), a Índia com 161.843 mortes (12.039.644 casos) e o Reino Unido com 126.592 óbitos (4.333.042 casos).
Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 243 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela Hungria (207), Montenegro (198), Bélgica (198) e Eslovénia (193).
A Europa totalizou hoje, às 10:00, 945.497 mortes para 43.090.437 casos, a América Latina e Caraíbas 770.213 mortes (24.471.610 casos), os Estados Unidos e Canadá 572.208 mortes (31.226.841 casos), a Ásia 270.416 mortes (17.664.018 casos), o Médio Oriente 113.023 mortes (6.410.030 casos), a África 111.937 mortes (4.185.480 casos) e a Oceânia 982 mortes (36.668 casos).
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