Emmanuelle Maranhão, esposa do português, confirmou à comunicação social que o cidadão português que está infetado com COVID-19 está em "monitorização" e "observação".
"Esta monitorização é feita através de várias medidas, como pulsação, auscultação, oximetria, realização de testes de zaragatoa ao nível da saliva, nariz e todas as mucosas", explicou.
Segundo revelou aos jornalistas, esta manhã, na Nazaré, "qualquer resultado será transmitido à família" e "neste momento só eu estou a receber essas informações". "Tenho sido informada que a embaixada portuguesa no Japão está também a aguardar estes resultados", adiantou Emmanuelle Maranhão.
Adriano Maranhão, canalizador no navio de cruzeiros Diamond Princess, foi transferido na terça-feira para o hospital da cidade de Okazaki, Japão, depois de no sábado, as autoridades japonesas terem confirmado que o português deu teste positivo ao coronavírus COVID-19.
Desde que foi conhecido que o português estava infetado com o novo coronavírus, que a sua mulher, Emmanuelle Maranhão, apelou à embaixada portuguesa no Japão e ao Governo Português que para fosse prestada ajuda ao marido.
A Princess Cruises confirmou ainda à Lusa que já não há passageiros a bordo do navio e que restam no navio menos de 500 tripulantes.
O cruzeiro, ancorado no porto de Yokohama, a sul de Tóquio, tornou-se no maior foco do novo coronavírus, COVID-19, fora da China continental, tendo registado mais de 600 infetados entre os passageiros.
O balanço provisório da epidemia do coronavírus Covid-19 é de pelo menos 2.763 mortos e cerca de 81 mil infetados, de acordo com dados de mais de 40 países e territórios. Das pessoas infetadas, quase 30 mil recuperaram.
Veja em baixo o mapa interativo com os casos de coronavírus confirmados até agora
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Além dos mais de 2.700 mortos na China, onde o surto começou no final do ano passado, Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan registaram também vítimas mortais.
A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do COVID-19 como uma emergência de saúde pública de âmbito internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão nos últimos dias.
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