Kiko Martins, o chefe de cozinha que há uns anos largou tudo para empreender uma vigem em torno do mundo, continua a fazer justiça à sua faceta de cozinheiro global. Agora, com o seu O Boteco, o novo restaurante situado na Praça Luís de Camões, em Lisboa, o cozinheiro regressa a casa. Isto porque ao homenagear a cozinha brasileira n´O Boteco, Kiko remonta ao país onde nasceu, o Brasil, mais precisamente à cidade do Rio de Janeiro.
Com este seu O Boteco lisboeta, Kiko quer dar-nos o ambiente das casas petisqueiras brasileiras, onde impera a descontração. Aqui, na capital portuguesa, o chefe de cozinha junta ao petisco a cozinha de tacho. Isto num espaço com capacidade para acolher 50 comensais e onde impera, enquanto elemento decorativo, uma peça do artista plástico Bordalo II.
Nos comeres, vamos encontrar da salsicha de churrasco com farofa (3,90 euros), aos croquetes de feijoada à brasileira (3,70 euros), assim como os homónimos nacionais, os croquetes de cozido à portuguesa, os pastéis de vento (5,40 euros) ou “sandubas”, sanduíches com diversos ingredientes, do pernil, ao presunto bolota e queijo coalho (desde 8,30 euros).
Nos principais, não falta a Feijoada à brasileira (16,70 euros), o Bobó de camarão e bacalhau (17,30 euros). Para rematar, nos doces, alguns clássicos brasileiros, como o quindim ou o brigadeiro.
Formado no Cordon Bleu, em Paris, Kiko Martins passou pelas cozinhas do The Fat Duck, Ledoyen e Eleven. Em 2010, juntamente com a sua mulher partiu em busca do mundo, num projeto a que deu o nome de “Comer o Mundo” e que os fez conhecer 26 países. Durante este ano, sentou-se à mesa com várias famílias, decidido a perceber o seu papel na transmissão de valores e tradições.
Regressou a Portugal e em 2013 abriu "O Talho“, em Lisboa. Atualmente conta com seis restaurantes: O Talho, A Cevicheria, O Asiático, O Surf & Turf e O Watt e Boteco.
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