Ingrediente incontornável da cozinha portuguesa e do prato dos portugueses, o queijo é um alimento essencial pela sua riqueza sensorial e aromática mas também pela facilidade com que rapidamente é utilizado para fazer qualquer refeição do dia.
Os queijos portugueses são capazes de se mostrar ao mundo estando ao nível do melhor que se faz nesta área? Para responder a esta pergunta, o chefe de cozinha Diogo Rocha dá às livrarias nacionais o seu novo título “Queijaria do Chef. Guia de Queijos Portugueses”.
Neste guia, o homem que este ano recebeu a estrela Michelin para o restaurante Mesa de Lemos, em Silgueiros, Viseu, destaca os queijos de território nacional certificados com a designação de DOP (Denominação de Origem Protegida) e IGP (Indicação Geográfica Protegida), acrescentando ainda alguns queijos, selecionados pelo Chef, de regiões como a Madeira e o Algarve.
A acrescentar às características, método de produção, sugestão de petisco e harmonização com vinho de cada queijo que compõe este guia, encontramos mais de 50 receitas em que podemos utilizar os melhores queijos portugueses.
Um manual ilustrado com as fotografias de Mário Ambrózio.
Era evidente que aquele menino que em vez da bola e dos jogos na rua preferia acompanhar o pai entre tachos e panelas só poderia acabar na cozinha. Diogo Rocha, natural de Urgeiriça, em Canas de Senhorim, teria como destino futuro o comando na cozinha do restaurante Mesa de Lemos.
O primeiro reconhecimento do caminho trilhado surge, em 2008, com o Prémio de Enoturismo do Ano pela Revista de Vinhos. Depois, vem o desafio, em 2013, quando entra no universo do grupo de Celso de Lemos para abraçar de corpo e alma o projeto Mesa de Lemos, tornando-se chefe executivo.
Em 2015 chega o “Prémio Revelação do Ano” na categoria “Boa Mesa”, atribuído pelo guia Boa Cama Boa Mesa do jornal Expresso. Daí e até agora, nunca mais deixou a lista dos melhores de Portugal para o mesmo guia, conquistando em 2016, 2017, 2018 e 2019 o Garfo de Ouro. Pelo meio a Revista de Vinhos considerou o Mesa de Lemos o “Restaurante do Ano” em Portugal. Já este 2019 alcança o reconhecimento internacional que tardava, a estrela Michelin.
Do mesmo autor, foi publicado, entre outros, o livro “Hoje Diogo Rocha”,
Mesmo que não esteja a ver o mundo por detrás de uma objetiva, há sempre um sentido estético na observação de Mário Ambrózio que depois se sente em cada clique. Um disparo no obturador da vida que a marca e que nunca desaparece, como a que ficou no dia em que arriscou e a troco de um bilhete rumou a Lisboa para tentar vencer. Foi em 2007 e logo nesse ano chegou a seleção para o Anteciparte, com direito a exposição no Museu de História Natural e selecionado para o Prémio Amadeo de Souza Cardoso.
Depois, sucedem-‑se as exposições, com destaque para a coletiva “2001/2007 Curso Superior de Fotografia” no Arquivo Fotográfico de Lisboa e a seleção para participar na “on Europe - 1a Bienal Internacional de Artes Plásticas do Montijo”, logo no ano a seguir.
Passam pela frente da lente de Mário marcas como a Milaneza, a Delta, a Galp, a Oliveira da Serra, a Flama, a Agros, a Nobre e a Cerveja Musa, entre tantos outros, difíceis de aqui escrever, mas muitas vezes fáceis de fotografar.
Depois, veio o perpetuar do olhar em páginas impressas, com seis livros entre 2016 e 2019. “Hoje Diogo Rocha” teve direito ao primeiro Prémio Fotografia para livros sobre gastronomia no concurso da Portugal CookBook Fair.
Seguiram-se o “Dieta para a Cura Alcalina”, “Os Doces da Chef Marlene”, “60 anos 60 receitas da Margão”, “Uma Viagem pelo Mundo da Cerveja Artesanal Portuguesa” e “Funny Cook”, de Mafalda Teixeira.
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