Em comunicado, a APSI salienta que o isolamento social, que confina as famílias à casa onde vivem e a curiosidade das crianças, “sempre sedentas de novos desafios e energia armazenada’”, podem fazer aumentar a possibilidade de acidentes domésticos.
Por outro lado, a APSI sublinha que os adultos estão assoberbados de tarefas entre o apoio ao estudo, tarefas domésticas e teletrabalho e, por isso, com uma atenção diferente.
A associação destaca notícias divulgadas recentemente que dão conta de um bebé de 18 meses que caiu de uma varanda, em Viana do Castelo, de uma criança, em Setúbal, que baleou outra, de 10 anos, com uma arma de fogo e ainda um rapaz de seis anos e a mãe que sofreram ferimentos por causa de uma fuga de gás, na Fuseta (Olhão, no distrito de Faro).
“Portanto, e porque neste momento o que mais queremos evitar é ter de recorrer aos serviços de urgência”, a APSI recomenda às famílias que têm crianças até aos quatro ou cinco anos que garantam que todas as janelas e portas de acesso a varandas possuam um limitador de abertura que não abra mais de nove centímetros.
Aconselha também a que os adultos não deixem móveis, cadeiras ou brinquedos na varanda ou por baixo de janelas, pois as crianças poderão usá-los para subir e debruçar-se.
Não transportar sopa ou outros líquidos quentes com crianças por perto, guardar todos os produtos de limpeza em armários altos e trancados e despejar a água dos baldes depois de limpar a casa são outras recomendações da APSI.
Quanto às crianças mais velhas e os adolescentes, a APSI recomenda cuidados a acender fósforos, a cortar alimentos com a lâmina afastada dos dedos, a usar eletrodomésticos com as mãos bem enxutas, colocar sempre o tapete antiderrapante na banheira e não sobrecarregar as fichas elétricas com vários aparelhos eletrónicos.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 750 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 36 mil. Dos casos de infeção, pelo menos 148.500 foram considerados curados.
Em Portugal, segundo o balanço feito na segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 140 mortes, mais 21 do que na véspera, e 6.408 casos de infeções confirmadas.
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