O número de computadores nas escolas do continente tem vindo a diminuir de ano para ano, registando-se “em 2017/2018 uma quebra de 28% relativamente ao ano de 2015/2016”, lê-se no “Estado da Educação 2019”, que faz um retrato do país tendo em conta dados do ano passado, mas também faz uma avaliação ao longo da última década.
Dez anos depois de o Governo ter lançado um programa que permitiu a distribuição de um computador Magalhães a cada aluno do 1.º ciclo, a realidade das escolas mudou.
Hoje cada computador é dividido por 6,6 alunos do 1.º ciclo. Além de menos, os equipamentos nas salas de aula estão a ficar velhos, refere o “Estado da Educação 2018”, baseando-se num estudo divulgado no verão pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC).
A percentagem de computadores com mais três anos “aumentou significativamente”, passando de 64,4% em 2015/2016 para 85% no último ano em análise.
Dos computadores existentes nas escolas, apenas uma parte tem ligação à Internet. No 1.º ciclo, por exemplo, há um computador para cada 7,4 alunos, mas o relatório sublinha que esta situação tem vindo a melhorar desde o ano letivo de 2015/2016 em todos os ciclos e níveis de ensino público.
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