Em declarações à agência Lusa, Francelina Pereira, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas, explicou que o protesto se deve “à falta crónica de pessoal não docente em todo o agrupamento”.
De acordo com a representante, todas as escolas do agrupamento – três escolas do 1.º ciclo, três jardins de infância e uma escola de 3.º ciclo ciclo -, estão encerradas devido ao protesto, não havendo aulas.
“[Esta é uma]situação que se vem a prolongar no tempo e que se acentuou nesta escola EB1 Infante D. Henrique, em que temos três assistentes operacionais em baixa prolongada e só está uma funcionária para seis turmas”, disse.
Segundo a sindicalistas, o pessoal não docente está “revoltado, cansado do desgaste que tem sofrido no início deste ano letivo”, até porque não existiu planeamento “após as grandes limpezas de verão”.
Francelina Pereira afirmou ainda que o facto de a escola EB1 Infante D. Henrique só ter uma assistente operacional para seis turmas provoca “insegurança total para a comunicada educativa”.
“A segurança das crianças, bem como a higienização dos espaços, estão colocados em causa”, referiu.
Na EB1 Adriano Correia de Oliveira, existem seis turmas e apenas dois trabalhadores não docentes, indicou o sindicato, para referir outro exemplo. As saídas das crianças é realizada por apenas uma trabalhadora não docente, segundo o comunicado da estrutura.
A Lusa tentou contactar a direção do agrupamento, o que não foi possível por estar a decorrer uma reunião.
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