A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) estimou hoje que 30.000 alunos estejam sem as aulas todas, com base nos horários de docentes colocados a concurso para as escolas públicas.
Mais de cem mil crianças e jovens testaram positivo ao SARS-CoV-2 desde que as aulas recomeçaram, a 10 de janeiro, e tanto pais como alunos alertam para problemas de aprendizagem com as aulas à distância.
A Madeira tem cerca de 2.000 dos 41.000 alunos da região confinados devido à pandemia da covid-19, o que “não justificava” adiar o início do segundo período escolar, disse hoje o secretário da Educação do arquipélago.
O primeiro-ministro francês, Jean Castex, anunciou hoje a simplificação do protocolo sanitário para a covid-19 das escolas, numa altura em que mais de 10 mil turmas estão sem aulas devido à pandemia.
Investigadores da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto (FADEUP) vão avaliar ao longo dos próximos três anos o impacto que a covid-19 teve no crescimento, desenvolvimento motor e comportamentos de saúde de cerca de 1.500 crianças de Matosinhos.
Mais de 100 mil crianças entre os 5 e 11 anos, durante a manhã, e professores e profissionais das creches e ATL, à tarde, começam hoje a ser chamados para a vacinação contra a covid-19.
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Lacerda Sales, afirmou hoje que as aulas vão ser retomadas em 10 de janeiro, afastando a hipótese de serem adiadas devido ao aumento de casos de covid-19.
Mário Nogueira, da Fenprof, defende regresso à testagem nas escolas. O secretário-geral da Fenprof acredita que “protegendo os adultos provavelmente também será possível proteger as escolas e mantê-las abertas”.
As aulas no ensino superior estarão suspensas na primeira semana de janeiro, mas alunos e professores vão poder continuar a deslocar-se às instituições para realizar exames presenciais, segundo uma recomendação do Ministério do Ensino Superior.
O Governo aprovou na quinta-feira a interrupção das atividades letivas presenciais nas instituições de ensino superior, entre 02 e 09 de janeiro, sem prejudicar as avaliações, assegurando também escolas de acolhimento para os filhos dos trabalhadores considerados de primeira linha.
Entre 20 mil e 30 mil alunos continuam sem algumas aulas por falta de professores, estimou hoje a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) com base nos horários ainda a concurso que ascendiam às 4.200 horas na terça-feira.
O Sindicato Independente de Professores e Educadores estima que quase metade dos docentes tenha aderido hoje de manhã à greve nacional, provocando o encerramento de “dezenas de escolas” e deixando milhares de alunos sem aulas.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) alertou hoje que, na segunda semana do novo ano letivo, continuam a faltar na escola mais de mil professores, repetindo-se o problema de turmas sem aulas, e pediu medidas urgentes.
Cerca de 117 milhões de alunos, ou seja, 7,5% da população escolar mundial, permanecem sem aulas devido à pandemia de covid-19, alertou hoje a Unesco, exortando os países a reabrirem as escolas em condições seguras.
Sindicatos de professores escolheram o último dia de arranque do ano letivo para fazer um balanço da abertura, lançar uma consulta nacional, realizar um plenário e uma vigília por melhores condições de trabalho.
Como o regresso às aulas, podem surgir as infeções virais. Saiba como reagir com os conselhos da médica Marta Chambel, especialista em Imunoalergologia.
O grupo parlamentar do CDS-PP questionou hoje o Governo sobre a política de testagem ao novo coronavírus no próximo ano letivo, querendo saber também se serão revistas as normas quanto ao isolamento profilático para quem esteja vacinado.