Saiba neste artigo da médica imunoalergologista Marta Chambel.
O início da escola, sobretudo nos bebés e crianças mais pequenas que vão pela primeira vez para infantário ou creche, é muitas vezes marcado por episódios de infeções respiratórias.
A maioria das infeções são causadas por vírus, não são graves e têm duração inferior a uma semana.
O problema em muitos bebés e crianças não é a gravidade das infeções mas sim a frequência com que as infeções ocorrem, obrigando a que a criança falte à escola e a mãe / pai faltem ao trabalho.
No regresso às aulas, as infeções mais frequentes em bebés e crianças são as respiratórias, das quais se destacam:
- Otite média: dor no ouvido e febre. Nos bebés e crianças mais pequenas pode causar apenas choro, irritabilidade e/ou recusa em comer.
- Rinofaringite (vulgo constipação): nariz entupido, pingo no nariz, olhos vermelhos. Pode existir febre. Os sintomas são mais intensos nos primeiros 3 dias e depois começam a melhorar.
- Amigdalite: dor de garganta e febre (que é mais alta nas amigdalites causadas por bactérias do que nas amigdalites causadas por vírus).
- Bronquiolite: tosse seca, falta de ar / dificuldade em respirar, respiração muito acelerada, pieira (chiadeira ou apitos na respiração)
A existência de doença alérgica, nomeadamente a rinite (episódios frequentes de nariz entupido, espirros, comichão e “pingo” no nariz), quando não está tratada e controlada, é um dos principais fatores de risco para o aparecimento de infeções respiratórias.
Para evitar as infeções é importante não esquecer as medidas de higienização das mãos, que são fonte de transmissão sobretudo de vírus.
Em algumas situações poderá também fazer sentido a toma de estimulantes do sistema imunológico, que deverá ser prescrito pelo médico que acompanha a criança.
O acompanhamento em consulta com médico alergologista e o tratamento adequado da doença alérgica ajudará a prevenir um grande número de episódios de infeções respiratórias, melhorando a qualidade de vida do bebé/criança, bem como de toda a família.
Um artigo da médica Marta Chambel, especialista em Imunoalergologia.
Comentários