Foi no Facebook que Rita Ferro relatou um episódio traumático que viveu no passado sábado, dia 25 de novembro, e que envolveu o seu cão, o pequeno Beef.
A escritora contou que o patudo "foi atacado à porta de casa por um pitbull homicida", o que resultou em "rasgões profundos no cachaço, no pescoço e numa coxa e lesões severas nos olhos, na barriga, nas costas e na boca". Beef ficou mesmo sem dois dentes, conforme relatou Rita.
"Histérica, comecei por dar pontapés no dorso do outro cão para ver se largava o meu, mas a chacina durou mais de 5 minutos. Não largava o pescoço do meu e abanava-o ao mesmo tempo. Ouvindo os meus gritos, o meu irmão, que passou o fim de semana, trouxe um cajado da mala do carro e um vizinho correu a ajudar-me. Enquanto um deles levantava o bicho como um presunto, por uma perna, o meu irmão dava-lhe com um pau na cabeça. Mesmo assim, demorou mais de três minutos a largá-lo - acreditam? Só quando sentiu mais dor o animal abriu a boca e o Beef pôde fugir para casa", escreveu, no arrepiante relato que partilhou na rede social.
"Gritei como uma mãe a quem matassem todos os filhos. Juro, até tive vergonha. Apesar de tudo, está vivo! Podia postar aqui as fotografias, mas são impressionantes - pobre Beef! Foi internado há dois dias e já foi operado, talvez amanhã possa trazê-lo, mas já fui avisada de que a recuperação vai ser lenta e penosa", acrescentou Rita, que fez ainda notar que Fly, o seu outro cão, "anda tristonho" e "parece um fantasma a vaguear pela casa", dado que é "a primeira vez que se vê sem o irmão".
Por fim, Rita Ferro deixou mais detalhes sobre o cão que agrediu o seu companheiro de quatro patas: "A máquina assassina é de um ex-GNR de poucas falas que anda a rabiar a polícia, apesar das muitas queixas que já teve. Já lá foi uma patrulha depois disso, mas o homem escondeu-se com os cães. Amanhã vou ao posto fazer uma queixa formal, mas não prevejo grandes efeitos. Nem da polícia nem da companhia de seguros, que há-de inventar um pretexto para se baldar, a ver vamos. Nunca tinha visto um cão assassino, é duro de ver. Por favor tenham cuidado. Um carinho especial ao meu irmão António e ao meu vizinho Manuel Gonçalves, que tiveram muita coragem: podia ter-lhes saído caro. E ainda a um outro vizinho, o Alexandre Veríssimo, que descobriu onde o homem mora e foi lá pessoalmente, embora sem sucesso".
Para concluir, Rita escreveu: "Entretanto, envelheci cem anos. Vou dando notícias".
Leia abaixo o texto completo.
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