Para chegar ao nosso essencial e ao do espaço que nos rodeia, é preciso dedicação e perseverança, mas o final, pode acreditar, será sempre feliz.
Este livro tem como objetivo ajudar o leitor a encontrar o seu essencial. Tanto nos objetos que tem em casa, alguns dos quais guarda há anos apesar de já não servirem para nada, como dentro de si.
Para Rafaela Garcez, consultora de organização, o que guardamos e mantemos em casa, e a forma como o fazemos, está relacionado com a organização das emoções de cada um.
Desbloqueando uma casa cheia de tralha, abre-se espaço mental e emocional para o novo, para um futuro brilhante e cheio de possibilidades. Quando encontramos o nosso essencial no espaço que habitamos, encontramos também o essencial dentro de nós. E é a partir daí que podemos aprender a ser mais livres e leves.
Em Arrume a Casa, Organize as Emoções, a autora apresenta, passo a passo, soluções para todas as áreas físicas da vida: casa, carro, carteira, computador. Sim, até ensina a fazer limpeza e organização digital.
Os objetos representam escolhas, histórias e emoções. Quando os olhamos, eles despertam em nós sentimentos vários, o que faz com que, ao escolhermos os que habitam connosco, estejamos a decidir que emoções queremos sentir e como queremos viver.— Rafaela Garcez
Rafaela Garcez nasceu na Madeira, mas foi durante a sua infância em Moçambique que aprendeu a viver e a cuidar da casa como uma forma de amor-próprio e respeito pelo que nos rodeia.
Designer de formação, decidiu levar o questionamento dos objetos mais além, encontrando na organização uma ferramenta fundamental para encontrar o seu essencial. Através das suas aprendizagens, tornou-se consultora de Essencialismo, acompanhando os seus clientes a organizarem as suas casas, de dentro para fora.
A maior parte das coisas das nossas casas não são objetos: são criaturas vivas, fazem parte de nós, têm voz, conversam connosco quando tudo está calado e quieto. Nós não as arrumamos: sentamo-las e deitamo-las como fazemos com quem partilhamos a nossa intimidade. Não as arrumamos. São elas que nos arrumam.
— Mia Couto
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