É realmente importante lembrar e reflectir, e é de interesse vital para todos os leitores e, restantes seres humanos pertencentes ou não a esta nossa sociedade, que a ciência e a tecnologia modernas abriram sem dúvida imensas possibilidades de engrandecimento e glorificação do homem, mas, também, de destruição impiedosa e maciça, consciente e inconscientemente. Mas o que torna agradável esta reflexão, não querendo dizer com isto que ela por si mesma seja de todo encantadora no que concerne ao presente e ao futuro da humanidade, é a evidência absolutamente clara de que a causa básica de toda esta situação encontra-se realmente na mentalidade geralmente confusa das gentes que, neste especial aspecto, tem mantido fundamentalmente a mesma inteligência durante toda a história de que se tem razoável conhecimento e, quem sabe, por um período de tempo muito mais extenso do que agora possamos prever ou avaliar. Sem sombra de dúvida, era realmente essencial e vital investigar profundamente, a real origem dessa dificuldade e, acima de tudo, se há ou não alguma possibilidade de a humanidade, que é constituída por todos nós, sem excepção, desviar-se deste tão perigosíssimo andamento contemporâneo.

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Efectivamente, questionarmos o tempo deste modo, ou melhor, termos coragem para acordar a consciência sobre o quanto estamos em perigo pela nossa própria incúria e desmazelo significa, porém, questionarmos a suficiência do pensamento humano de cada indivíduo e do conhecimento inextinguível de cada responsável por áreas afectas ao desenvolvimento científico e tecnológico, e não só, aliás, objectivamente civilizacional, enquanto principais meios de lidarmos com este problema deveras delicado e altamente relevante para todos os seres deste nosso planeta. Mas, como bem poderá ser realmente compreendido, se o conhecimento e o pensamento parecem não ser suficientes, o que é, de facto, necessário fazer-se? Claro, isso, por sua vez, obriga-nos aqui a trazer a questão fundamental: se a mente é limitada pelo cérebro humano, por via da acumulação de todo o conhecimento através dos séculos, realmente O QUE FAZER? A meu ver, e ao lidar cada vez mais com esta realidade incontornável na minha vida profissional, o cérebro humano parece estar, irremediavelmente preso nas malhas desse conhecimento, que hoje altamente nos condiciona tão profundamente como seres que devíamos ser deveras livres e que deu origem àquilo que, de facto, verdadeiramente é um programa irracional (chamemos-lhes as coisas pelo nome que elas possuem) e, subsequentemente, auto-destruidor; aliás, como bem poder-se-á reconhecer em todas as áreas da vida tecnologicamente evoluída e comodamente vivenciada sem grandiosas questões sobre a “saúde”, sobre a “doença”, sobre qual “terapêutica mais adaptada a esta ou aquela situação”, sobre as “crises da fé”, sobre o “futuro da humanidade”, sobre as “políticas administrativas dos homens”, sobre a “justiça mais compassiva e francamente mais dissolvente das grandes questões do direito e da jurisprudência”, sobre a “pobreza material” mas, acima de tudo, a tão evidente “penúria espiritual actual”, sobre o “direito merecido à vida humana” e, porque não, sobre o “sagrado direito à dignidade da morte” (e, não estamos aqui a falar da eutanásia, para que fique bem claro) …

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Enfim, se a mente dos homens se encontra limitada, como penso que se encontre por esse estado cerebral que observo e sinto diariamente, então o futuro da humanidade deverá ser, realmente, muito sombrio e pouco auspicioso. No entanto, e apesar de esta tela ser realmente algo preta e lúgubre, considero que tais limitações não são de todo inevitáveis; isso, caso os indivíduos de forma individual e compassiva, queiram de todo mudar a sua estrutura mental e, sobretudo, fazer uma limpeza interior com a mais Luminescente Luz Cósmica, que é:

ACORDAR SEM DEMORA PARA OS VALORES DA VIDA EM TODA A SUA GRANDIOSA E IMPORTANTE MANIFESTAÇÃO HUMANA!

Sem isto, sem esta mudança radical na qual os sempre pérfidos individualismos, egoísmos, egocentrismos, narcissimos e, demais “ismos”, sempre por aí e por acolá existentes, que têm mesmo que cessarem de existir para bem da tão honrosa vivência do Homem na face da Terra, o NOSSO FUTURO ESTARÁ COMPROMETIDO!

Bem Hajam!
Carlos Amaral
In "Correio dos Açores" e "A União"!

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Convidado Carlos Amaral

O Autor:

Carlos Amaral, Venerável Lama Khetsung Gyaltsen

Mestre em Naturopatia;Especializado em Medicina Ortomolecular; Medicina Homeopática; Medicina Homotoxicológica; Medicina Ayurvédica e Tibetana;Doutorado em Religiões Comparadas e em Metafísica;Investigador em Psicologia Transpessoal & Regressão Memorial;Professor de Budismo, Meditação Tibetana, Raja-Yoga, Kryia-Yoga e Karma-Yoga; Autor e Palestrante.

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