A britânica Edith Burchett não ficou na História por feitos próprios. Como aconteceu com muitas mulheres ao longo do século XX, tornou-se famosa por influência do marido, George Burchett. Ele é ainda hoje chamado “rei das tatuagens”. Tinha um estúdio em Londres e, rezam as crónicas, tornou-se o tatuador preferido das elites europeias da primeira metade do século passado. Edith Burchett foi uma das suas musas. Tinha o corpo coberto por tatuagens feitas por George.
Esta é uma das histórias do livro “1000 Tattoos”, agora publicado pela editora Taschen em versão trilingue (inglês, alemão e francês) e com 544 páginas. A relação das mulheres com as tatuagens é largamente abordada pelo livro e um dos exemplos positivos apresentados é o da australiana Cindy Ray.
Os editores de “1000 Tattoos” são um historiador de Arte, Burkhard Reimschneider, responsável por uma galeria de arte em Berlim; e o tatuador Henk Schiffmacher, do Museu da Tatuagem de Amesterdão.
Bruno Horta
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