Latifa Mohamed al Maktoum, de 33 anos, uma das várias filhas do xeque e primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos, Mohammed bin Rashid al-Maktoum, faz em vídeo graves acusações ao pai. A jovem adulta está desaparecida, juntamente com um ex-agente secreto francês e uma amiga finlandesa que, alegamente, a ajudaram no plano de fuga.

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"Não sei o que o meu pai me pode fazer. Ele é pura maldade. É responsável pela morte de muitas pessoas. A sua imagem de homem de família é um mero exercício de relações públicas", disse num vídeo divulgado na Internet antes do seu desaparecimento.

"Este vídeo pode salvar a minha vida e se o estão a ver é porque estou morta ou numa situação muito difícil", afirma ainda.

No dia 4 de março, Latifa Maktoum pediu ajuda por telefone à advogada britânica Radha Stirling, fundadora e diretora na organização não-governamental "Detained in Dubai". As últimas palavras antes da chamada cair foram: "Por favor, ajudem-nos. Estão homens lá fora. Ouço disparos e estou escondida com a minha amiga", relata Radha Stirling ao jornal espanhol El País.

No vídeo de cerca de 40 minutos (que pode ver em baixo), a Princesa do Dubai diz que não é a primeira vez que tenta fugir do país. A primeira foi em 2002, quando tinha 16 anos. Fê-lo sem sucesso depois de uma das suas irmãs - existem três Latifas filhas de Mohammed bin Rashid al-Maktoum - também ter tentado escapar ao regime daquele país do Médio Oriente.

Mohammed bin Rashid al-Maktoum
Mohammed bin Rashid al-Maktoum, xeque e emir dos Emirados Árabes Unidos créditos: AFP

Latifa Mohamed al Maktoum, atualmente desaparecida, diz ser a "filha do meio" das três filhas do emir que também se chamam Latifa.

“Olá. O meu nome é Latifa Mohamed al Maktum. Nasci em dezembro de 1985. A minha mãe é Huriah Ahmed Alimarah, da Argélia. O meu pai é o primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos e governante de Dubai”, diz em inglês, de olhos postos na câmara. A partir daí, a mulher conta a sua história e os motivos para querer sair do país.

A advogada Radha Stirling confirma que recebeu um pedido de ajuda de um ex-espião francês, Jean Pierre Hervé Jaubert, e de uma amiga finlandesa da Princesa. Os três estariam a bordo de um barco, a cerca de 90 quilómetros da costa indiana.

O intuito seria apanharem um voo na Índia em direção aos Estados Unidos.

No entanto, pouco tempo depois, os Serviços Secretos indianos confirmaram à britânica que Latifa Mohamed al Maktoum estava viva e de volta ao Dubai.

A advogada Radha Stirling diz que, desde então, não voltou a conseguir contactar Latifa Mohamed al Maktoum, de 33 anos, nem nenhum dos dois acompanhantes da Princesa.

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