Pedro Vieira, escritor, guionista e ilustrador, que lançou recentemente o seu terceiro romance, "Maré alta", publicado pela editora Companhia das Letras, realça o papel do livro nos dias que correm. Em entrevista à edição de março da revista Saber Viver, no âmbito do Dia do Livro Português, que hoje se comemora, o também autor de "Éramos felizes e não sabíamos" e "O que não pode ser salvo" só lhe tece elogios.
"Continua a ser a principal fonte de saber", considera. "Claro que há outros meios, a internet também o é, mas não possui os mecanismos de filtragem que boa parte dos livros tem", realça.
"Além disso, a absorção da informação é feita mais naturalmente e é um objeto com mais de 500 anos para o qual ainda não se encontrou um substituto melhor pela sua portabilidade, por poder ser manuseado, porque a sua bateria nunca descarrega", sublinha ainda Pedro Vieira.
O atual panorama literário português também lhe merece uma apreciação positiva. "Estamos a passar por um período criativo muito bom", considera o escritor, nascido em Lisboa, em 1975. "São vários autores da minha geração com estilos muito distintos e [com uma] força narrativa muito grande", elogia Pedro Vieira, licenciado em publicidade e marketing pela Escola Superior de Comunicação Social, em Benfica.
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