Por vezes, sem nos apercebemos, no dia-a-dia, vivemos rodeados e imersos em vários tipos de paradoxos, alguns dos quais são capazes de limitar as nossas ideias, crenças, valores, comportamentos e o propósito do rumo da vida; estamos expostos e ofuscados por questões existenciais contraditórias e dilemas.

Acontece com demasiada frequência, mesmo para nosso desagrado e remorso, agirmos em contradição, connosco e com os outros. Por exemplo, em relação à diferença entre aquilo que dizemos e aquilo que fazemos ou queremos, sabemos através da nossa experiência, que esta simples questão, mas paradoxalmente complexa, pode representar um sério desafio. Por exemplo, para duas pessoas que coabitam, para efeitos de uma comunicação honesta, eficiente e assertiva quando surge um problema ou conflito entre ambas, quem é que tem razão? Quem é que está certo?

Na realidade, cada ser humano vivência as coisas de maneira diferente. Em algumas situações recorremos a paradoxos para justificar e ficar em paz com a nossa consciência.

Como é que integramos os paradoxos, no dia-a-dia, e o que é que aprendemos com isso? De que forma afetam negativamente ou beneficiam a qualidade de vida? Quais são os paradoxos mais comuns? A Perfeição? Controlo? A Liberdade? A Justiça? Ética? A Moralidade?

Um exemplo muito comum. Porque é que recriminamos e reprovamos quando alguém mente? Imediatamente, rotulamos essa pessoa de mentirosa e "persona non grata". Mas afinal, nós também mentimos. A mentira faz parte integrante dos relacionamentos interpessoais e intrapessoais, possuímos a capacidade de mentir a nós mesmo, através do auto engano e da ilusão; somos todos mentirosos. Como é que justificamos as nossas ações? Racionalizamos, afirmando , "Se o outro (mente) também tenho o mesmo direito de o fazer." ou até podemos generalizar, e afirmar "Toda a gente mente, por isso também tenho o direito de fazer o mesmo."

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Dica: Integre os paradoxos na sua vida de uma forma construtiva e proativa na Arte de Bem-Viver; reinvente-se:

Seja único, valorize a diferença e a unicidade.

Valorize as diferenças nos relacionamentos interpessoais. Colabore mais, em vez de competir. Ser diferente, não é sinónimo de incompatibilidade.

Seja criativo, dê azo à espontaneidade, à curiosidade e à sua intuição.

Experimente fazer diferente e cometa erros, muitos mesmo. Cometer erros é sempre uma opção.

Utilize o feedback genuíno com pessoas significativas e de confiança. Seja um ouvinte ativo, partilhe e confie!

Seja honesto/a e o mais íntegro/a possível, entre aquilo que pensa e sente e aquilo que faz.

Invista na liberdade de decisão e de escolha; defina os seus limites e respeite os limites dos outros.

“It`s weird not to be weird” John Lennon

Votos de uma semana diferente; reinvente-se nas suas atitude e comportamentos

 

João Alexandre Rodrigues

Addiction Counselor
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