Tenho andado embrenhada em 'mudança'. Na palavra. E no seu significado. Vivemos uma era de enorme, rápida e surpreendente mudança. Avaliamos tudo e todos. Sabemos (aparentemente) porque pessoas, empresas, áreas de negócio ou mesmo sectores ou países parecem condenados. Parece fácil encontrar o desgaste que determinou a ruptura.
Gastamos horas a avaliar e a pensar nos outros. E connosco? Teremos esta mesma capacidade?
Do que tenho aprendido, dói pensar que estamos (ou podemos estar) a perder valor. Que alguém do outro lado pode pensá-lo. E pô-lo 'em prática'. é quando sentimos a agressão, que muitas vezes parece confirmar que o valor está a perder-se. É quando o desgaste conduz à ruptura.
Porquê insistir em permanecer no desgaste, então? Porquê insistir em fazer tudo da mesma forma?
Tendo a certeza que se continuar a fazer igualinho os resultados serão os mesmos, por que não contrariar? Por que não procurar estratégias alternativas? Por onde começar? Por que não pelo princípio?
Para que faço o que faço? Porque razão me hão-de pagar / recomendar / procurar / ... para fazer o que faço? O que faço eu de facto tão bem que gera valor? Quem me dá valor? A quem quero dar valor?
Não aceitemos as primeiras respostas. São normalmente tímidas.
Importa procurar por detrás de cada ideia, de cada valor, o que está verdadeiramente a suportar-nos. É nesse lugar que conseguimos algumas respostas. Respostas que vão ajudar-nos a olhar de novo nos olhos de quem queremos ter connosco. Ajudar-nos a determinar efectivamente o nosso valor. Ajudar-nos a reforçar a nossa confiança.
Não fiquemos por aí. Pratiquemos esta abordagem com os nossos, com amigos, com equipas, com chefias. sempre que fizer sentido. É quando começa a reinvenção.
Vamos a isso?
Cláudia Nogueira / Blog Just Say It
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