Cláudia Nogueira escreve sobre como falar com os outros, sem espinhas e com alguns conselhos para pôr em prática... ou não. Mas eles são o resultado da sua atividade profissional
Deixe tempo para reuniões que importam de verdade. Criativas, exploratórias, entre outras. Saia da sala de reuniões. Vá para a rua, com a pessoas ou as pessoas da reunião. Caminhem. Falem de pé.
Comunicar é manipular. Sim ou não? Sempre! Que o façamos no bom sentido, então. Como? Influenciando positivamente e, em simultâneo, deixando espaço aberto, livre, para o outro, os outros poderem ocupar.
O storytelling é o discurso fluído, ainda que com pausas (ou silêncios, onde respira e deixa as ideias assentarem). É um saltar de capítulo em capítulo (de slide em slide) com naturalidade aparente (porque testada anteriormente). E em voz alta!
Depois de anos e anos a trabalhar com pessoas de formação, idade ou origem tão díspares, posso começar a trabalhar sobre os mitos - urbanos - que assumimos em comunicação.
Sabemos que, à entrada do novo ano, lançamos para nós um sem número de intenções. Umas perseguimos, como se não houvesse amanhã. Outras ficam pelo caminho.
Começa por estes dias um novo ciclo. É o regresso ao trabalho. Às aulas. Muitos de nós sentem este novo ciclo, como novo. Estranho. Às vezes até com uma pontinha de medo do que aí vem.
Uma boa amiga confessava-me um destes dias que, a propósito da negociação da sua saída da empresa onde trabalhou por mais de uma década, se deparou com alguns constrangimentos a propósito de valores monetários. Comum? Muitíssimo.
Gosto da palavra ambição. Tem força. Gosto ainda mais quando tem propósito. Quando tem direcção. Quando não é apenas uma sede desmesurada, de tudo e mais alguma coisa.
Dos bons comunicadores tudo se diz. Que são carismáticos, assertivos, fluídos. Que conseguem chegar a toda a gente. Que conseguem ‘traduzir’ as coisas mais inacreditáveis para uma linguagem comum. Mas será que sempre o foram assim? Nasceram assim? Para mim, até é possível que tenham uma maior abertu
Normalmente o negativo surge quando nos confrontamos com algo que nos expõe. Que nos lança para uma frente que não temos bem a certeza de querer ocupar. Como quando sabemos que nos vamos expor. Numa reunião. Com o chefe. Numa apresentação
As férias servem-me o propósito de pensar no que foi o ano anterior. De pensar nos desafios e nos resultados atingidos. Mas mais do que isso: no que quero fazer, no que me proponho atingir para o ano seguinte
“Take advantage of every opportunity to practice your communication skills so that when important occasions arise, you will have the gift, the style, the sharpness, the clarity, and the emotions to affect other people.” - Jim Rohn