Há todo um cuidado a ter se queremos criar impacto nos outros. Deixar memórias. Boas de preferência. Com estamina. O que podemos fazer para tornar a nossa 'estória' inesquecível?
Saber que porta queremos abrir é fundamental. Corresponde ao nosso objectivo. Ao que queremos criar nos outros. Mas há mais: saber porque é fundamental abrir essa porta está na origem de tudo. Leva-nos à raiz.
A pergunta mais relevante será: para quê? Será o mote para a acção que dali deve decorrer.
É o 'para quê?' que afina o tom. É a pedra de toque para uma metáfora 'bem metida'. É o que dá balanço ao corpo e dá vida às mãos. Anima a expressão de rosto.
O 'para quê?' quando bem identificado põe congruência em tudo.
O resultado: há ritmo, há entusiasmo, há acção, há reacção. Há provocação e há conforto. Há de tudo um pouco. E nós sentimos a estória, os seus personagens. A força e a fraqueza. Ficamos presos ao comunicador que parece flutuar em palco.
Sentir é meio caminho para viver a estória. E é assim que ela fica bem impressa em cada um de nós.
Texto de Cláudia Nogueira/Blog Just Say It
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