Falar sobre imagem implica olhar para tudo o que está ao alcance do olhar. O nosso e o dos outros.
A imagem passa pelas opções diárias relativas a roupa e sapatos. Meias. Cabelos. E cuidados com a pele. E um sem número de outros detalhes associados. Como nódoas ou não na roupa. O fato com ou sem gravata. Os sapatos engraxados e limpos (ou não, lamentavelmente). Entre tantos e tantos outros pormenores que fazem toda a diferença.
Um conselho ajuizado pode dar o mote: defina a sua imagem em função do patamar que se segue. A título de exemplo e começando logo na base: se está em fase de estágio trabalhe a sua imagem para a função que imediatamente se segue (ou acima dessa), imagine que de consultor, de advogado, ou de qualquer outra profissão. Se tem mais liberdade de movimentos, o que pode sempre criar alguma confusão, observe à sua volta e procure identificar o que funciona, o que prevalece, o que está completamente fora de causa. E construa o seu modelo, com conta, peso e medida.
Esse será o primeiro sinal, para o exterior, de que está a trilhar o seu caminho e que sabe, de alguma forma, o que quer. Por outro lado, 'veste' o seu objetivo, pelo que estará sempre consciente do que está a perseguir.
Tenha atenção a tudo o resto. Os cabelos penteados, a maquilhagem sem estar 'forçada', as mãos apresentáveis. Tudo, afinal, a imagem resulta da soma de todas as partes.
Uma coach com quem trabalhei em tempos, costumava avisar que se olhasse ao espelho antes de sair. Todos teremos, claro, mas convém dar atenção a toda a nossa volta (até às costas), o que evita os cabelos em desalinho, saias tortas, etc. também este conselho parece avisado.
Parece muito? E é. Sim, é verdade. É muito.
Valorize o tema. Pode e deve fazê-lo. Afinal estamos a falar de nós, do impacto que vamos causar. Sabemos o valor das primeiras impressões que recolhemos quando conhecemos alguém, certo? Então vamos querer, com toda a certeza, criar um impacto muito, mas muito valioso. Verdade?
Cláudia Nogueira
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