Os sinais e sintomas dependem da localização e tamanho do tumor. A avaliação através da colonoscopia é o método preferencial no diagnóstico desta neoplasia, mas a medicina laboratorial, através da pesquisa de sangue oculto nas fezes é fundamental no despiste da mesma. Se positivo é aconselhável realização de uma colonoscopia.
Por sua vez o Antígeno Carcino-Embrionário (CEA) é um marcador tumoral de elevada especificidade para o Carcinoma Colorretal, que tem todo o interesse no acompanhamento deste tipo de cancro diagnosticado por biópsia prévia, bem como na monitorização terapêutica e pós cirúrgica.
O Antigénio Carcino-Embrionário (CEA) é uma glicoproteína produzida na maioria dos casos em células de Carcinoma Colorretal, entra na corrente sanguínea e é o marcador mais utilizado neste carcinoma, pois o seu nível sérico apresenta boa correlação com o desenvolvimento tumoral. É também um indicador para outros cancros como o do pâncreas, da mama e do pulmão.
Como valores de referência devem ser considerados: indivíduos do sexo masculino não fumadores: até 3,4 ng/ml; fumadores: até 6,2ng/ml e indivíduos do sexo feminino não fumadores até 2,5ng/ml e fumadores até 4,9ng/ml. Níveis elevados são frequentemente encontrados em 65% dos pacientes com Carcinoma Colorretal, no momento do diagnóstico.
Valores aumentados podem igualmente ser fundamentados por outras situações clínicas como inflamações e infeções, úlceras, cirrose hepática, cancro da mama ou do pulmão e em casos onde o paciente tenha sido submetido a uma cirurgia, radioterapia ou quimioterapia, que podem gerar elevações transitórias dos níveis de CEA.
Em cada caso clínico de Carcinoma Colorretal diagnosticado com o Antigénio Carcino-Embrionário e confirmado com a biópsia, existe uma taxa de 250 falsos-positivos.
Por Germano de Sousa, Médico Especialista em Patologia Clínica
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