Considero-me uma das mulheres mais felizes do mundo. Tenho um casamento feliz há 20 anos e três filhos maravilhosos.
Duas meninas, a Iolita de 15 anos e a Marina de 13, e um menino, Gueorgui, que venceu um cancro-neuroblastoma. Foi-lhe diagnosticado aos cinco meses de idade e hoje ele já tem seis anos. Penso que uma pessoa como ele devia ganhar este concurso.
Ele treina andebol, já treinou natação e karaté, com a minha orientação, tem uma alimentação saudável. É uma criança muito meiga. Está sempre bem-disposto e muito feliz.
A minha mãe faleceu com cancro na mama. Quando foi diagnosticado, eu deixei da fumar. Já lá vão nove anos. Sofri muito quando acompanhava a minha mamã e prometi a mim própria que iria passar a ter uma vida saudável, para não fazer os meus filhos sofrer um dia. Nunca se sabe... A minha mãe também tinha uma vida saudável!
Depois da morte dela, o meu marido também deixou da fumar. Fazemos desporto quase todos os dias. Eu aproveito a minha hora de almoço e junto-me às minhas colegas. Umas só o fazem as vezes, outras são mais assíduas, mas tento incentivá-las.
No ano passado, tive depressão e espero bem que não volte. Ganhei alguns quilos por causa de medicação mas já estou em forma, graças aos 30 a 40 minutos de corrida que faço por dia. Também participo no projecto «Põe-te a mexer» em Tavira, lutando desta forma contra os momentos de recaída.
A revista Prevenir deu-me inúmeros conselhos. Mal chega o fim do mês, começo logo a procurá-la para a comprar. O meu objectivo, escrevendo esta carta, é mostrar que não podemos baixar os braços nem perder a esperança. Temos de dar mais valor a nossa saúde e, muitas vezes, isso só acontece quando a perdemos a perder.
Este testemunho é um dos relatos concorrentes ao Passatempo O leitor mais saudável do ano. Para saber quem ganhou, clique aqui.
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