Nytol
Os portugueses consomem cerca de 10,5 milhões de ansiolíticos, sedativos e hipnóticos por ano, sendo que 46% dos cidadãos em território nacional dorme menos de seis horas por dia e 21% leva mais de 30 minutos para adormecer, revelam dados da Associação Portuguesa do Sono (APS). Por outro lado, 40% tem dificuldade em ficar acordado enquanto conduz ou realiza outras atividades diárias. A pandemia piorou ainda mais esses dados, segundo dados da APS.
Todos temos noites de sono menos boas, mas quando não dormimos o suficiente ou bem de forma regular, isso pode afetar a forma como nos sentimos e aquilo que somos capazes de fazer durante o dia.
O sono é um estado fisiológico e indispensável ao ser humano. Dormir bem traz vantagens para a sua saúde física e mental e, consequentemente, para uma melhoria da sua qualidade de vida.
Ao dormir melhor, terá mais energia, um coração mais saudável, maior concentração e memória e também um maior controlo do apetite, por exemplo. Contudo, com o avançar da idade, os distúrbios de sono tornam-se mais comuns, podendo caracterizar-se por uma diminuição da qualidade do sono ou por interrupções frequentes do mesmo. Isso pode acontecer devido a eventos stressantes que ocorrem ao longo da vida.
A necessidade fisiológica do sono está diretamente relacionada com a idade. À medida que envelhecemos, vamos tolerando menos horas de descanso, mas nunca menos de sete. Por isso, um recém-nascido deve dormir cerca de 17 horas. Aos 5 anos, uma criança deve fazer 10 a 13 horas de sono. Entre os 14 e os 17, o recomendado é dormir 8 a 10 horas. Entre os 18 e os 64 anos, 7 a 9 horas. A partir dos 65, entre 7 e 8 horas de sono.
A falta de um sono de qualidade reduz a concentração, diminui a produtividade académica e profissional e é uma das principais causas de acidentes rodoviários. A insónia está também associada a um desempenho profissional insatisfatório, fadiga, perda de qualidade de vida/bem-estar, aumento do consumo de álcool, entre outros.
Estudos demonstram que a insónia é um "stressor" biológico que resulta no aumento de comportamentos agressivos e ansiedade. A privação de sono tem ainda repercussões na saúde cardiovascular, no aumento da tensão arterial, na atividade simpática, nos marcadores inflamatórios, no peso, entre outros.
O que é a higiene do sono?
A higiene do sono, também conhecida por bons hábitos de sono, pode ser definida como um conjunto de comportamentos e hábitos adequados, associados a condições apropriadas do ambiente, que promovem um sono reparador e previnem a sonolência diurna.
Todas as organizações científicas relativas ao sono recomendam e divulgam informação sobre a higiene do sono porque esta promove qualidade e quantidade adequada de sono, contribuindo assim para a sua saúde e bem-estar.
Nesse sentido, tome nota destas 10 dicas para dormir melhor:
- Deitar e levantar sempre à mesma hora todas as noites;
- Evitar o tabaco, álcool e bebidas com cafeína (café, chá preto, coca-cola, entre outros) a partir do final da tarde;
- Praticar exercício físico regular, preferindo os períodos da manhã ou almoço, evitando a sua prática pelo menos 4 horas antes da hora de dormir;
- Criar no quarto boas condições para o repouso: temperatura adequada, pouca luz e sem ruído, cama e colchão confortáveis;
- Evitar ler, ver televisão ou alimentar-se na cama;
- Fazer refeições ligeiras à noite e não se alimentar próximo da hora de dormir;
- Evitar bebidas antes de dormir;
- Evitar smartphones, tablets e outros aparelhos que emitam luz azul;
- Evitar sestas em caso de dificuldade em adormecer;
- Não levar as preocupações diárias para a cama: tentar libertar-se delas antes de ir dormir.
Agora que já sabe mais sobre o sono, a higiene do sono e a sua importância, não se esqueça de pôr estes conselhos em prática. Pela sua saúde!
Nytcalm® é um suplemento alimentar. Os suplementos alimentares não substituem uma dieta variada nem um estilo de vida saudável. Manter fora da vista e do alcance das crianças. O efeito é obtido com a toma de um ou dois comprimidos com água antes de ir para a cama ou um comprimido uma ou duas vezes por dia. Não exceder a toma recomendada. O consumo de Nytcalm® não é recomendado em caso de alergias a qualquer um dos ingredientes, em crianças com idade inferior a 12 anos, em grávidas ou mães em período de aleitamento. Para mais informações consultar a rotulagem.
Nytol Noite 50 mg Comprimidos (Cloridrato de Difenidramina) é um medicamento não sujeito a receita médica e é utilizado para aliviar dificuldades temporárias do sono. Não tome este medicamento se estiver grávida, a amamentar ou se for alérgico a qualquer um dos componentes. Não tome se tem uma obstrução no estômago ou intestino, feocromocitoma, um problema com o prolongamento do intervalo QT, se tem ou teve um doença cardiovascular ou frequência cardíaca muito baixa, níveis baixos de sal no corpo, se estiver a tomar medicamentos para problemas do ritmo cardíaco ou medicamentos que possam afetar o ritmo cardíaco, se tem história familiar de morte cardíaca súbita. Fale com o seu médico ou farmacêutico antes se tem asma, bronquite, doença pulmonar obstrutiva crónica, glaucoma de ângulo aberto, próstata alargada, retenção urinária, doença hepática ou renal moderada a grave, fraqueza muscular, epilepsia ou convulsões ou se estiver a tomar, tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos. Não tome outros anti-histamínicos. Não conduza nem utilize máquinas sob o efeito deste medicamento. Não administrar mais do que 7 dias seguidos nem a menores de 18 anos, exceto se indicado pelo médico. Procure aconselhamento médico se a insónia persistir. Manter fora da vista e do alcance das crianças. Leia cuidadosamente as informações constantes na embalagem e no folheto informativo. Em caso de dúvida ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico ou farmacêutico. “Ação rápida” Nagai, T. A Clinical Pharmacological Study to Evaluate the Sedative Effects of the Antihistaminic Drug, Diphenhydramine Hydrochloride (Drewell (R)):Objective Evaluation of the Sedative Effects by Analysis of Saccadic Eye Movement. Jpn J Clin Pharmacol Ther 37(1)Jan 2006
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