A fome emocional é a que se sente quanto não temos fome fisiológica, aquela que nos leva a ingerir energiar para sobreviver.

Surge por necessidade de conforto e pode ser provocada por ansiedade, tristeza, stresse ou trauma e pode piorar se tentar fazer dieta.

Existe uma escala de uma a dez que determina o tipo de fome. O grau um representa a pura fome fisiológica, ou seja, uma necessidade muito grande de ingerir alimentos para manter organismo a funcionar.

O grau dez representa a mais pura fome emocional, em que a pessoa não consegue parar de comer, mesmo sentido-se cheia e enfartada. Para a combater deve identificar as razões dessa fome e tentar ultrapassar os problemas que a causam. Analise igualmente o padrão de ingestão (o que ingere, a que horas e em que situações) e arranje distrações para os momentos em que sente mais fragilizada como ir ao cinema, fazer atividade física, ler um bom livro ou passear com uma amiga.

Quem sofre de fome emocional prefere alimentos açucarados e muito processados (bolachas, bolos, chocolate), em que o açúcar chega rapidamente ao cérebro. Após a ingestão, surge a culpa e jura a si próprio que não volta a ter este comportamento, mas acaba por repeti-lo criando um vício do qual tem dificuldade em sair.

A prática de atividade física pode ajusar a compensar os excessos alimentares. Pelo contrário, uma dieta imposta, com controlo apertado de alimentos e horários rígidos, gera mais compulsão.

Após um episódio de fome emocional e excesso alimentar, o ideal é perdoar-se a si própria e manter uma alimentação saudável nos dias seguintes, sem culpa. Se a situação persistir, procure a ajuda de uma equipa multidisciplinar composta por nutricionista, psicólogo e fisiologista do exercício.