O vírus Monkeypox é do género Ortopoxvírus e a doença é transmissível através de contacto com animais ou ainda contacto próximo com pessoas infetadas ou com materiais contaminados.
A doença é rara e, habitualmente, não se dissemina facilmente entre os seres humanos.
Os indivíduos que apresentem lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, devem procurar aconselhamento clínico. Perante sintomas suspeitos, o indivíduo deverá abster-se de contactos físicos diretos.
A abordagem clínica não requer tratamento específico, sendo a doença habitualmente autolimitada em semanas.
Em baixo, a Direção-Geral da Saúde (DGS) responde a três dúvidas comuns:
Como saber se sou um caso provável?
- Erupção cutânea no corpo e/ou lesões nas mucosas
- Febre superior a 38º C, dores de cabeça, dores musculares, cansaço, gânglios linfáticos aumentados
- Principalmente se, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais/sintomas, se verificar:
- Contacto com um caso confirmado ou provável de infeção humana por vírus Monkeypox;
- Viagem para países da África Ocidental ou Central;
- Relações sexuais com múltiplos (as) parceiros(as);
Se sou um caso provável, o que fazer?
- Procure prontamente avaliação médica
- Evite contacto próximo com outras pessoas enquanto tiver lesões
- Alerta as pessoas com quem teve contacto próximo após o início dos sintomas
- Não partilhe objetos de uso pessoal como vestuário, toalhas e roupa de cama
- Lave roupa e têxteis na máquina de lavar a mais de 60º C
- Limpe superfícies com detergentes com lixívia/cloro e deixe secar ao ar
Contactei com um amigo e estou assintomático. O que fazer?
- Mantenha a vigilância de sinais e sintomas
- Avalie a temperatura corporal duas vezes por dia, durante 21 dias após o último contacto
- Higienize frequentemente as mãos
- Evite contacto físico próximo com outras pessoas durante 21 dias
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