Portugal regista 735 mortes associadas à COVID-19 e 20.863 infetados, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Relativamente aos dados de domingo, há um aumento 21 mortos e 657 infetados.
Há ao todo 610 recuperados, exatamente o mesmo número que domingo e sábado.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de domingo, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 424 óbitos, seguida da região Centro (164), da região de Lisboa e Vale do Tejo (130) e do Algarve (11). Há seis mortes contabilizadas nos Açores. No Alentejo e na Madeira não há óbitos registados.
Das mortes registadas, 487 tinham mais de 80 anos, 155 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 65 entre os 60 e 69 anos, 20 entre 50 e 59 e oito entre os 40 e os 49.
Em todo o território nacional, há 1.208 doentes internados, menos 35 do que no domingo, e 215 em unidades de cuidados intensivos, menos nove que ontem.
Pelo menos 4.739 pessoas aguardam resultado laboratorial e 30.805 estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 198.353 casos suspeitos, sendo que 172.751 não se confirmaram.
A região Norte continua a registar o maior número de infeções, com 12.543 infetados, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (4.709), da região Centro (2.952), do Algarve (311) e do Alentejo (161). Nos Açores, existem 107 casos confirmados e na Madeira 80.
Os dados da DGS precisam que o concelho do Porto é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus, com 1.068 casos, seguido de Lisboa (1.060), Vila Nova de Gaia (também com 1.060), Matosinhos (876), Braga (856), Gondomar (837), Maia (744), Valongo (592), Ovar (511), Sintra (502) e Coimbra (360).
A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (3.598), seguida da faixa dos 50 aos 59 anos (3.582), e das pessoas com mais de 80 anos, em que há 3.132 casos.
Há ainda 2.931 doentes com idades entre 30 e 39 anos, 2.503 entre os 60 e 69 anos, 2.300 entre os 20 e os 29 anos e 1.877 com idades entre 70 e 79 anos.
A DGS regista ainda 359 casos de crianças até aos nove anos e 581 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.
De acordo com o boletim, 52% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 38% febre, 27% dores musculares, 24% cefaleia, 20% fraqueza generalizada e 16% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 83% dos casos confirmados.
Segundo esse relatório da Direção-Geral da Saúde, 171 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 130 de França, 82 do Reino Unido, 46 dos Emirados Árabes Unidos, 45 da Suíça, 32 de Andorra, 30 do Brasil, 29 de Itália, 24 dos Estados Unidos, 19 dos Países Baixos, 18 da Argentina, 15 da Austrália, 10 da Alemanha e também 10 na Bélgica.
O boletim dá ainda conta de oito casos da Áustria, seis do Canadá e quatro de Cabo Verde, quatro do Egito e quatro da Índia.
Há ainda três casos importados da Guatemala, Israel, Irlanda e Tailândia. Há também dois casos importados do Chile, Cuba, Jamaica, Luxemburgo, Malta, México, Paquistão e Suécia. Foram ainda importados um caso da Alemanha e Áustria, outro da Alemanha e Irlanda e ainda um de Andorra e Espanha.
Há igualmente registo de um caso importado de países como África do Sul, Azerbaijão, China, Dinamarca, Indonésia, Irão, Japão, Maldivas, Marrocos, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Turquia, Ucrânia e Venezuela.
O decreto presidencial que prolonga até 02 de maio o estado de emergência iniciado em 19 de março prevê a possibilidade de uma "abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais".
Veja em baixo o mapa interativo com os casos de coronavírus confirmados até agora
Se não conseguir ver o mapa desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins, siga para este link.
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Mais de 164 mil mortos
A pandemia de COVID-19 já matou pelo menos 164 mil pessoas e infetou mais de 2,3 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo o balanço da agência AFP, junto de fontes oficiais, até às 19:00 de ontem. Segundo o relatório da agência noticiosa francesa, até às 19:00 de domingo registaram-se pelo menos 164.016 óbitos devido ao novo coronavírus desde o início da pandemia, detetada em dezembro, na China. Entre os 2.363.210 de casos registados, pelo menos 525.200 já foram considerados curados.
Para a AFP, este número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infetados, pois um grande número de países está a testar apenas os casos que requerem tratamento hospitalar. Desde a contagem realizada até às 19:00 de sábado, registaram-se 6.476 novas mortes e 72.873 novos casos em todo o mundo.
Os países com mais mortes nas últimas 24 horas são os Estados Unidos, com 2.926 novos óbitos, o Reino Unido (596) e a Itália (433).
Os Estados Unidos, que registaram a sua primeira morte associada ao novo coronavírus no final de fevereiro, é o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 40.500 mortes, segundo a universidade John Hopkins.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Itália, com 23.660 mortes em 178.972 casos, Espanha com 20.852 mortes (mais de 200 mil casos), França com 19.718 mortes (152.894 casos) e Reino Unido com 16.060 morto (120.067 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou oficialmente um total de 82.735 casos (16 novos entre sábado e domingo), incluindo 4.632 mortes e 77.062 curas.
A Europa totalizou, até às 19:00 de ontem, 103.255 mortes e 1.170.258 casos, Estados Unidos e Canadá 42.114 mortes (775.825 casos), Ásia 6.971 mortes (163.800 casos) e Médio Oriente 5.571 mortes (125.213 casos), América Latina e Caribe 4.924 mortes (98.620 casos), África 1.091 mortes (21.615 casos) e Oceânia 90 mortes (7.879 casos).
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