No território da União Europeia já sé conhecida a sua presença em pelo menos 15 estados-membros, sendo Itália o caso que suscita maior preocupação, onde se registam importantes estragos nas culturas.

Em Portugal, a Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e as Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP) têm vindo a acompanhar a evolução deste problema fitossanitário, estando já em curso um Programa Nacional de Prospeção direcionado para a identificação da presença deste inseto, tal como acontece para mais cerca de 6 dezenas de pragas e doenças emergentes.

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Perante o surgimento de notícias associando este inseto à problemática da Vespa velutina e a um eventual problema de saúde pública, a DGAV esclarece em comunicado que o "Halyomorpha halys não é perigoso para pessoas e animais: não morde, não pica ou suga sangue, nem transmite doenças, exalando um cheiro forte e desagradável, razão por que é conhecido como brown marmorated stink bug (percevejo fedorento)".

Face às características deste inseto, "é expectável a sua dispersão pelo território da UE, em particular através do movimento de mercadorias, de meios de transporte e de pessoas, pelo que os agricultores devem estar particularmente atentos à eventual presença do inseto em maquinaria e bens que entrem nas suas explorações agrícolas", informa a DGAV.

"Em caso de deteção, deverão ser tomadas medidas de controlo. Além da luta química, estão já a ser estudadas formas de controlo biológico desta praga, nomeadamente o uso de agentes já usados em fase experimental em Itália", esclarece aquela entidade.

Saiba como identificar o percevejo asiático

De onde vem este inseto?

Nativo do oeste asiático, o percevejo asiático foi introduzido acidentalmente nos continentes americano (nos EUA em 2001 e no Chile em 2017) e europeu (Suíça em 2004), tendo expandido a sua distribuição a partir destes pontos de introdução, contando já com 22 países invadidos.

Apesar das populações estabelecidas mais próximas estarem na Catalunha (Espanha) desde 2016, no início de 2019, o inseto foi intercetado na região de Pombal, em equipamento agrícola importado de Itália, país europeu onde se estão a verificar mais prejuízos económicos.

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