A reprodução medicamente assistida (PMA), que permite gerar um feto através de diferentes técnicas médicas - como a inseminação artificial ou a fertilização in vitro -, é atualmente apenas permitida aos casais heterossexuais em França segundo a legislação vigente.

No entanto, o texto aprovado esta sexta-feira amplia esse direito a todas as mulheres, independentemente do seu estado civil ou orientação sexual.

Nutricionista indica que mulheres grávidas não devem comer estes 10 alimentos
Nutricionista indica que mulheres grávidas não devem comer estes 10 alimentos
Ver artigo

A PMA para todas as mulheres - um direito cuja discussão foi adida várias vezes no parlamento francês - é a medida mais emblemática de um projeto de lei de bioética com 32 artigos agora aprovado.

Segundo a agência de notícias France-Presse (AFP), a lei faz parte da primeira grande reforma social do presidente Emmanuel Macron.

A iniciativa promovida pelo governo prevê ainda a reforma dos processos de acesso à maternidade e paternidade, assim como os direitos das gestantes e dos doadores de gâmetas. A nova legislação também aborda temas sensíveis como a autoconservação dos óvulos ou a utilização de células estaminais.

A ministra francesa da Saúde, Agnes Buzyn, quer que o projeto seja adotado de maneira definitiva antes de meados do ano que vem, escreve a AFP.