Ao todo já morreram em Itália 7.503 pessoas na sequência do novo coronavírus SARS-COV-2. Só nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde italianas contabilizaram mais 838 mortes.

Objetos que aumentam o risco de contrair COVID-19 segundo a Direção-geral da Saúde
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O país registou até ao momento 74.386 casos de COVID-19, 5.210 dos quais nas últimas 24 horas. Apenas 9.362 pessoas recuperaram.

Existem ainda 57,521 casos ativos no país, havendo 3,489 pessoas em estado considerado crítico.

Segundo as autoridades italianas, os números de novos contágios estão a diminuir pelo quarto dia consecutivo.

A região italiana mais afetada pela pandemia continua a ser a Lombardia, no norte do país, com 4.474 mortos até ao momento.

Vários países estão a enviar ajuda para este país. Tanto a Rússia como a China já enviaram equipas de médicos e virologistas, assim como material médico, para solo italiano. A Alemanha, por exemplo, está a aceitar doentes de Itália, face ao entupimento dos serviços de saúde. Cuba também enviou 52 médicos para a península itálica.

Boletim italiano

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Portugal com 43 mortes

De acordo com o boletim diário da Direção-geral da Saúde (DGS), registaram-se até ao momento 43 mortes, mais 10 que ontem,  e 2.995 casos confirmados de COVID-19 em Portugal. Pelo menos, 1.591 pessoas aguardam resultado laboratorial, há já 22 recuperados e 13.624 cidadãos permanecem em vigilância pelas autoridades.

Os dados do boletim indicam que dos casos confirmados de infeção por SARS-COV-2, 276 estão internados, dos quais 61 em unidades de cuidados intensivos, uma subida de 27,1% (mais 13 casos) face aos dados de terça-feira. Quando ao número de mortes, 20 ocorreram no Norte, 10 no Centro, 12 em Lisboa e uma no Algarve. Dos 43 óbitos, 30 registaram-se no sexo masculino e 13 no sexo feminino.

Mais de 19 mil mortos

Mais de 19 mil pessoas morreram em todo o mundo infetadas por covid-19, de acordo com um balanço feito pela Agência France Presse (AFP) a partir de dados oficiais divulgados hoje às 11:00. De acordo com o novo balanço divulgado às 11:00, o novo coronavírus matou 19.246 pessoas em todo o mundo desde que surgiu em dezembro.

Foram registados mais de 427.940 casos de infeção em mais de 181 países e territórios desde o início da epidemia.

Espanha superou hoje a China em número de mortos: 3.434 óbitos, mais 738 em 24 horas.

Os países mais afetados depois de Itália e Espanha são a China com 3.281 mortes para 81.218 casos, Irão com 2.077 mortes (27.017 casos), França com 1.100 mortes (22.302 casos) e Estados Unidos com 600 mortos (55.225 casos).

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Desde as 19:00 de terça-feira, Camarões e Níger anunciaram as primeiras mortes relacionadas ao vírus. Líbia, Laos, Belize, Granada, Mali e Dominica anunciaram os primeiros casos.

A Europa totalizou até às 11:00 de hoje 226.340 casos (12.719 mortes), a Ásia 99.805 casos (3.593 mortes), Estados Unidos e Canadá 57.304 casos (624 mortes), Médio Oriente 32.118 casos (2.119 mortes), América Latina e Caraíbas 7.337 casos (118 mortes), Oceânia 2.656 casos (nove mortes) e África 2.382 casos (64 mortes).

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto causado pelo vírus SARS-COV-2 espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

A cidade de Wuhan, capital de Hubei e onde foram detetados os primeiros doentes, voltou a não registar novo caso de contágio local, indicou a Comissão de Saúde chinesa.

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