Espanha superou a China em número total de óbitos por COVID-19, com 3.434 mortes, sendo já o segundo país com mais mortes por coronavírus, apenas atrás de Itália (com mais de 6.800).
Espanha registou 738 mortes em 24 horas e já conta com 47.610 infetados no total. Há 26.960 pessoas hospitalizadas e 5.367 já receberam alta.
Pelo menos 3.166 pessoas permanecem em estado considerado crítico, estando em unidades de cuidados intensivos.
A região mais atingida é a de Madrid, com 14.547 infetados e 1.825 mortos, seguida pela da Catalunha (9.937 e 516), a do País Basco (3.271 e 155) e a de Castela-Mancha (2.780 e 263).
O Parlamento em Madrid debate esta quarta-feira a ampliação das medidas de combate ao surto, já que o país está em estado de alarme. O Governo espanhol tem previsto o levantamento das medidas de restrição a partir de 11 de abril.
Em Portugal registaram-se até ontem 33 mortes e mais de 2360 casos confirmados da doença, sendo um dos 20 países mais afetados pela pandemia em todo o mundo.
A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 1.130, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (852), da região Centro (293), do Algarve (46) e do Alentejo (seis casos). Há 12 casos na Madeira e 12 nos Açores. Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), há ainda 11 casos de estrangeiros.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto causado pelo vírus SARS-COV-2 espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 6.820 mortos em 69.176 casos.
A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, onde a epidemia surgiu no final de dezembro, conta com mais de 81.200 casos, tendo sido registados 3.281 mortes.
A cidade de Wuhan, capital de Hubei e onde foram detetados os primeiros doentes, voltou a não registar novo caso de contágio local, indicou a Comissão de Saúde chinesa.
Os países mais afetados a seguir à Itália, Espanha e China são o Irão, com mais de 2.000 mortes, a França, com 1.100 mortes (22.300 casos), e os Estados Unidos, com cerca de 600 mortes (mais de 50.000 casos).
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