Ao todo já morreram em Itália 6.820 pessoas na sequência do novo coronavírus SARS-COV-2. Só nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde italianas contabilizaram mais 743 mortes.

O último balanço indica um aumento de 8% nos casos, como segunda-feira, ou seja, um dos mais baixos desde a chegada da pandemia a Itália.

Objetos que aumentam o risco de contrair COVID-19 segundo a Direção-geral da Saúde
Objetos que aumentam o risco de contrair COVID-19 segundo a Direção-geral da Saúde
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No total, o país registou até ao momento 69.176 casos de COVID-19, 5.249 dos quais nas últimas 24 horas. Apenas 8.326 pessoas recuperaram.

Existem ainda 54.030 casos ativos no país, havendo 3.393 pessoas em estado considerado crítico.

A região italiana mais afetada pela pandemia continua a ser a Lombardia, no norte do país, com 4.178 mortos até ao momento.

Vários países estão a enviar ajuda para este país. Tanto a Rússia como a China já enviaram equipas de médicos e virologistas, assim como material médico, para solo italiano. A Alemanha, por exemplo, está a aceitar doentes de Itália, face ao entupimento dos serviços de saúde. As unidades de saúde alemãs já receberam pelo menos 68 pacientes COVID-19 enviados de Itália.

Cuba também enviou 52 médicos para a península itálica.

Portugal com 33 mortes

Portugal tem 33 mortes associadas ao vírus da covid-19 confirmadas, mais nove do que no domingo, e 2.362 pessoas infetadas, segundo o boletim de hoje da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Pandemia alastra

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 386 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 17.000 morreram.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, onde a epidemia surgiu no final de dezembro, conta com um total de 81.054 casos, tendo sido registados 3.261 mortes.

Os países mais afetados a seguir à Itália e à China são a Espanha, com 2.182 mortos e mais de 33 mil infeções, o Irão, com 1.812 mortes num total de 24 mil casos, a França, com 674 mortes (16.018 casos), e os Estados Unidos, com 390 mortes (31.057 casos).

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras. Em Portugal, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decidiu decretar Estado de Emergência no dia 18 de março. A medida foi aprovada no Parlamento, sendo que o primeiro-ministro, António Costa, anunciou uma série de medidas para combater pandemia.

Portugal está em estado de emergência desde as 00h00 de quinta-feira e assim permanecerá, pelo menos, até às 23h59 de 2 de abril.

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