Em declarações à Antena 1, José Manuel Silva refere que "é sabido que o país tem um défice de camas de cuidados intensivos".

"No entanto, a avaliar pela baixa taxa de mortalidade nesta epidemia de legionella, tem havido uma boa resposta", concluiu José Manuel Silva.

"Naturalmente os serviços estarão todos a funcionar no limite e os hospitais estão a entreajudar-se, mas para já não há dados objetivos de que o sistema esteja incapaz de responder”, frisa, cita a RTP.

Também o presidente da Assembleia Geral da Associação de Médicos de Saúde Pública, Mário Durval, acredita que a partir do momento em que for identificada a fonte do surto de legionella vai ser possível definir medidas mais concretas junto da população em vez das medidas generalizadas que estão a ser usadas neste momento.

No entanto, em declarações à referida rádio, Mário Durval afrima que estão a ser tomadas as medidas adequadas para conter este surto de legionella e que o mais importante agora é identificar a origem do surto.

Humidade pode estar a potenciar surto

De acordo com o médico, a humidade que se verifica devido ao estado do tempo pode estar a ajudar a propagar a bactéria mais rapidamente do que seria possível em dias de calor e baixa humidade.