8 de fevereiro 2013 - 15h35
A Ordem dos Enfermeiros defendeu esta sexta-feira que os doentes em situação crítica ou com doença crónica deveriam ter “mais respostas de enfermagem”, que se podem estender ao apoio e cuidados à família.
“Naquilo que são as respostas em matéria de saúde a todos os doentes em situação crítica, podemos ter mais respostas de enfermagem”, afirmou à Lusa o presidente da Mesa do Colégio da Especialidade de Enfermagem Médico-Cirúrgica da, ordem que hoje e sábado promove no Porto o 1.º Encontro dos Enfermeiros Especialistas em Enfermagem Médico-Cirúrgica
Para José Carlos Martins, as respostas dos enfermeiros ao doente crítico devem ser feitas “em todos os contextos”, ou seja, não só a nível hospitalar, mas também comunitário.
“No que se refere à área do fim de vida e de pessoa com doença crónica, eu diria que aí ainda estão muitas coisas por fazer e aí os enfermeiros, e particularmente os enfermeiros especialistas, podem desempenhar inúmeras funções”, assinalou ainda o enfermeiro.
O dirigente defendeu ainda que “aquilo que os enfermeiros podem desenvolver não tem a ver só com o contacto direto com o doente, porque o apoio e os cuidados à família são fundamentais”.
O 1º Encontro dos Enfermeiros Especialistas em Enfermagem Médico-Cirúrgica da Ordem dos Enfermeiros decorre hoje e sábado no polo de São João da Escola Superior de Enfermagem do Porto.
Um dos principais objetivos é o de “aproximar um órgão estatutário da Ordem dos Enfermeiros, como é a mesa do colégio de especialidade, dos seus membros”, e simultaneamente ajudar a “construir conhecimento, desenvolver conhecimento, partilhar conhecimento e experiências”, explicou José Carlos Martins.
Acrescentou que “o evento tem duas áreas centrais que tem a ver com as duas especialidades que estão no seio do colégio [da especialidade] que é, por um lado, a pessoa em situação crítica e por outro a pessoa com doença crónica e paliativa”.
Lusa