
A notícia é avançada esta quarta-feira (28/12) pela TSF.
Segundo a estação de rádio, os questionários feitos aos dadores continuam a ter uma pergunta sobre a orientação sexual.
Nuno Pinto, presidente da associação ILGA, sublinha que a associação colaborou com a DGS na alteração da norma de orientação clínica para a dádiva de sangue e está também disponível para trabalhar com o Instituto Português do Sangue para adaptar os procedimentos em curso às novas regras.
O presidente da associação espera que o Instituto Português do Sangue agilize a alteração dos questionários o mais depressa possível e que dê formação aos profissionais de saúde espalhados por todos os pontos de recolha.
"Falta garantir que esta norma tem uma aplicação no terreno e falta garantir que todos os novos questionários usados nos pontos de recolha de sangue deixem de facto de discriminar homens gays e bisexuais", disse em declarações à TSF.
O novo presidente do Instituto Português do Sangue iniciou funções no início do mês, após a demissão de Hélder Trindade por motivos pessoais. À referida rádio, o diretor-geral de saúde Francisco George disse desconhecer a situação e adianta que vai tentar perceber o motivo da manutenção da pergunta sobre a orientação sexual.
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