A decisão, à qual a AFP teve acesso, diz respeito a 37 publicações divulgadas por cerca de 20 influenciadores que, juntos, somam mais de 5 milhões de seguidores.
Nesta terça-feira, o conteúdo em questão já não podia ser acedido através do endereço eletrónico (URL) indicado na decisão judicial, apurou a AFP. A Meta informou que tinha "aplicado" a decisão do tribunal, mas enfatizou que poderia recorrer da mesma.
Para a associação que fez a denúncia, Addictions France, a decisão do juiz constitui "uma vitória histórica contra o patrocínio do álcool online".
"Há 18 meses, a associação entra em conctato com os influenciadores que promovem marcas de álcool" para que removam o seu conteúdo incompatível com a lei Evin, que, desde 1991, limita estritamente a publicidade de bebidas alcoólicas, expressou a associação.
"Embora alguns influenciadores sejam sensíveis a esta iniciativa, outros não respondem, ou, simplesmente, recusam-se a admitir a ilegalidade das suas publicações", acrescentou.
O veredito também ordena que a Meta forneça à Addictions France a identidade real dos influenciadores em questão, incluindo o seu nome, data, local de nascimento e número de telefone.
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