Além das pessoas que chegam de países gravemente afetados pelo novo coronavírus, e já sujeitas a quarentena, a medida impõe que qualquer passageiro oriundo de um país estrangeiro será colocado "sob observação em casa ou num local previsto para esse fim", afirmou em conferência de imprensa um funcionário do município de Pequim, Zhang Qiang.
A capital chinesa já estava a forçar passageiros chegados de alguns países gravemente afetados a medidas de quarentena, incluindo Coreia do Sul, Irão, Itália e Japão.
Mas à medida que o número de países afetados pelo surto de Covid-19 cresce, a cidade alargou a medida a todos os passageiros que chegam do exterior.
A capital chinesa registou hoje seis novas infeções, cinco pessoas que regressaram de Itália e uma dos Estados Unidos.
Portugal regista 41 casos confirmados de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS). Nenhuma morte até ao momento.
A DGS comunicou também que em Portugal se atingiu um total de 375 casos suspeitos desde o início da epidemia, 83 dos quais ainda a aguardar resultados laboratoriais.
Segundo a DGS, há ainda 667 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.
Por causa da situação, o Governo português decidiu suspender todos os voos com destino ou origem nas zonas mais afetadas em Itália, recomendando também a suspensão de eventos em espaços abertos com mais de 5.000 pessoas.
Face ao aumento de casos em Portugal, o Governo ordenou a suspensão temporária de visitas em hospitais, lares e estabelecimentos prisionais na região Norte, até agora a mais afetada.
Foram também encerrados alguns estabelecimentos de ensino, sobretudo no Norte do País, assim como ginásios, bibliotecas, piscinas e cinemas.
Os residentes nos concelhos de Felgueiras e Lousada, no distrito do Porto, foram aconselhados a evitar deslocações desnecessárias.
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